Fundos imobiliários têm boas perspectivas para maio; entenda os motivos
Depois de meses com alta volatilidade, os fundos imobiliários parecem estar mais estáveis e entrando em uma tendência de alta. Será que as perspectivas positivas para o mercado de FII, vão se confirmar?
Depois de meses com alta volatilidade, os fundos imobiliários parecem estar mais estáveis e entrando em uma tendência de alta. Será que as perspectivas positivas para o mercado de FII vão se confirmar?
A valorização do IFIX pode ser explicada, em parte, pelo otimismo do mercado com relação à taxa Selic e o cenário inflacionário brasileiro, explica Marcos Correa, especialista em fundos imobiliários.
Com um cenário mais estável e uma inflação até aqui controlada, é provável que a Selic comece a cair no segundo semestre de 2023.
Assim, os produtos de renda fixa, que possuem grau de segurança maior e têm menos volatilidade, deixam de ser tão atraentes, abrindo espaço para os produtos de renda variável como os FIIs.
Dentro da renda variável, um dos investimentos que mais agradam os investidores são os fundos imobiliários, principalmente em razão dos rendimentos distribuídos mensalmente e os ótimos retornos que os FIIs vêm oferecendo.
Ainda hoje, existem fundos com dividendos superiores a 12% ao ano.
Mais: em meados de março até o final de abril, o IFIX praticamente se valorizou a maior parte dos pregões – o que mostra o otimismo do mercado.
Cenário de otimismo: até quando?
O otimismo que vem influenciando em parte o humor do mercado precisa permanecer, claro, para que o mercado de FIIs continue se valorizando.
Qualquer notícia negativa com relação à economia nacional ou sinais pessimistas sobre a inflação podem jogar o juro futuro para cima e trazer mais volatilidade ao IFIX.
Assim, a tendência de alta do índice pode ser interrompida. Portanto, o cenário para maio é de otimismo, mas não há garantias de que o mês replicará os resultados obtidos em abril.
Se tudo se mantiver positivo, com um controle maior sobre a inflação, lembra Marcos Corrêa, a tendência de queda da Selic para o segundo semestre provavelmente ficará ainda mais forte, abrindo espaço para baixa do juro futuro e possivelmente, maior valorização do IFIX e dos FIIs.