IFIX recua 0,33% após recorde histórico; BTRA11 lidera altas no dia
IFIX registrou queda, mas segue com valorização acima de 1% acumulada desde o início do ano; BTRA11 fechou acima de R$ 55.
O IFIX fechou em queda de 0,33% no pregão desta segunda-feira (26) na B3, aos 3.352,02 pontos. Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 3.350,24 pontos e a máxima de 3.363,65 pontos.
O recuo veio no primeiro pregão após mais um recorde histórico do índice de fundos imobiliários, obtido na sexta-feira (23), quando fechou em 3.363,24 pontos. Apesar da queda, o IFIX acumula alta de 0,56% em fevereiro, e de 1,14% desde o início do ano.
IFIX: altas e baixas
Dos fundos em negociação que fazem parte do IFIX, o fundo imobiliário BTRA11 liderou as altas, com valorização de 3,70% e fechamento em R$ 55,75. O fundo, que oscilou muito durante o mês após reduzir seu patamar de distribuição de dividendos, na última semana de janeiro, acumula alta de mais de 14% desde 1º de fevereiro, quando fechou em seu valor mais baixo do ano, R$ 48,70;
O SARE11 também registrou bom desempenho, com alta de 1,08%, cotado a R$ 44,92 no fim do pregão, enquanto o TEPP11 subiu 0,70%, negociado a R$ 94,65.
Na outra ponta, o XPPR11 caiu 1,25%, com fechamento em R$ 25,81, depois de acumular alta de mais de 13% ao longo da semana passada. Mas a principal desvalorização do dia entre os fundos imobiliários foi do RBRP11, que caiu 2,48%, cotado a R$ 57,50 no fechamento.
O MXRF11 liderou o volume de cotas negociadas, com cerca de volume diário alcançando um valor próximo a R$ 15 milhões, acima da média de R$ 11,2 estimada pela gestão. O fundo mais popular do mercado, com mais de 1 milhão de cotistas registrados, fechou em queda de 0,48%, a R$ 10,45.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 105 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores.