FII BTRA11 lidera altas; IFIX cai depois de bater recorde
O fundo imobiliário de terras agrícolas foi o destaque positivo no pregão desta segunda-feira; IFIX tem queda de 0,23%.
O fundo imobiliário (FII) BTRA11 liderou as altas no pregão desta segunda-feira (11), com valorização de 2,81% e cotação de R$ 59,94 ao fim das negociações, marcadas por queda do IFIX, o índice de negociação dos principais fundos, após o recorde histórico de 3.382,28 pontos batido na sexta-feira (8).
O fundo imobiliário de terras agrícolas sob gestão do BTG Pactual alcançou seu valor de fechamento mais alto desde 19 de janeiro, quando alcançou a cotação de R$ 60,07. Depois disso, o ativo passou por uma série de oscilações, ao reduzir sua distribuição de dividendos, mas depois disso conseguiu recuperar seu valor.
No pregão de hoje, o IFIX fechou em queda de 0,23%, a 3.374,45 pontos, depois de oscilar entre a máxima de 3.382,82 pontos, logo após a abertura, e a mínima de 3.371,55 pontos, às 16h20. Desde o início de março, o IFIX acumula valorização de 0,43%. Comparado com o início do ano, a alta é de 1,82%.
FII HMTX11 volta a passar de R$ 170
Entre outras altas relevantes do dia, o HTMX11 registrou valorização de 2,46%, negociado a R$ 171,00 no fechamento – o primeiro acima de R$ 170 desde 2 de fevereiro, quando o fundo imobiliário de hotéis anunciou corte nos dividendos em mais de 75%. Em março, com o pagamento novamente ampliado, o FII começa a recuperar seu valor.
Na outra ponta, o RBRP11 teve queda de 2,45%, negociado a R$ 58,62, seguido pelo RBRL11, que caiu 2,19% e fechou cotado a R$ 81,60.
Em volume de negociações, o MXRF11 voltou a liderar o pregão nesta segunda, com volume próximo a 1,2 milhão de cotas sendo trocadas de propriedade. O CPTS11 teve cerca de 700 mil cotas vendidas ao longo do dia.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 105 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores.