FIIs VIUR11 e HSAF11 lideram altas; IFIX tem segunda queda consecutiva
Índice com os principais FIIs fechou de novo no vermelho, mas ainda acumula alta em março e desde o início do ano.
Os fundos imobiliários (FIIs) VIUR11 e HSAF11 ficaram com as maiores altas no pregão desta terça-feira (12) na B3, num dia de negociação marcado por mais uma queda do IFIX, a segunda consecutiva após o recorde histórico de 3.382,28 pontos batido na sexta-feira (8).
Desta vez o IFIX fechou em queda de 0,17% em relação à segunda-feira (11), com fechamento em 3.368,76 pontos, depois de oscilar entre a máxima de 3.376,78 pontos, logo após a abertura, e a mínima de 3.367,57 pontos, perto do fechamento.
Mesmo com 0,40% de queda acumulada em dois dias, o índice de negociação de fundos imobiliários ainda tem um resultado positivo em março, de 0,26%. Comparado com o início do ano, a alta é de 1,65%.
FIIs em 12/3: veja altas e baixas
A principal alta do dia foi do VIUR11, de 2,28%, com o ativo negociado no fechamento a R$ 7,91. Durante o dia, o fundo informou que realizou uma renegociação para o pagamento do CRI Ânima, com o objetivo de estender seu horizonte de caixa. O ajuste aumenta a alavancagem bruta do FII, mas não impacta o guidance de dividendos para os próximos meses. O HSAF11, por sua vez, registrou alta de 1,925%, cotado no fechamento a R$ 88,70.
Na outra ponta, o PATL11 registrou queda de 1,64%, negociado a R$ 69,50, enquanto outro fundo de logística, o HGLG11, que caiu 1,27% e fechou cotado a R$ 168,09.
Em volume de negociações, o CPTS11 liderou a venda de cotas ao longo do dia, com mais de 1,1 milhão de cotas vendidas ao longo do dia, sendo pelo KNSC11, com 837,9 mil cotas negociadas, e o MXRF11, o mais popular do mercado de fundos imobiliários, negociou bem abaixo de sua média diária, com pouco mais de 800 mil cotas trocando de propriedade.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 105 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores em relação a eventuais mudanças em suas carteiras de FIIs.