FIls abrem caminho para o mercado de renda variável; veja depoimento de investidor

Isenção de dividendos, diversificação e possibilidade de pequenas alocações fazem dos FIIs oportunidade para investidores iniciantes.

FIls abrem caminho para o mercado de renda variável; veja depoimento de investidor
FIIs podem trazer renda passiva para o pequeno investidor - Foto: iStock

Analistas costumam apontar o mercado de fundos imobiliários (FIIs) como porta de entrada para os investimentos de renda variável, pela possibilidade de diversificar os investimentos com um pequeno aporte de capital, devido à possibilidade de adquirir cotas a um preço próximo de R$ 10.

Augusto, de 31 anos, é um investidor que começou assim. Depois de uma infância difícil no Rio de Janeiro, seu primeiro “investimento” ao começar a trabalhar foi ajudar os pais a sair de uma dívida de cartão de crédito de cerca de R$ 12 mil. 

Com o débito quitado, Augusto se iniciou no mundo dos investimentos com aplicações em renda fixa, com o objetivo inicial de ter uma reserva de emergência. Em 2020, conheceu e teve nos FIIs sua primeira experiência na renda variável.

“Fiquei muito feliz quando recebi meus primeiros dividendos, pouco mais de R$ 11”, relembra na entrevista. Hoje cliente da Consultoria de Investimentos da Suno, Augusto diz que mantém cerca de 30% de sua carteira alocada em fundos imobiliários e que consegue pagar o condomínio de seu apartamento com a renda passiva que conseguiu construir a partir da renda passiva obtida com suas alocações.

FIIs: isenção contribui para atrair 

Essa é uma das característica mais atraentes dos FIIs: um mercado democrático e crescente, que passou de 2,7 milhões de investidores durante o primeiro semestre de 2024, e permite a presença tanto de investidores com patrimônios robustos como de quem está no começo do projeto de construção de patrimônio e obtenção de renda passiva por meio do recebimento mensal dos dividendos, isentos de tributação para pessoas físicas para aqueles que investem em fundos com mais de 100 cotistas.

Outra vantagem do mercado de FIIs é que ele tem sua própria diversificação, com ativos de diversos segmentos que respondem de forma distinta a diferentes momentos do cenário macroeconômico.

No atual cenário, com juros elevados e forte pressão inflacionária, os chamados fundos de papel tendem a ter melhor performance. Mas o mercado de fundos de tijolo, aqueles que investem em edifícios reais, permanece aquecido: segundo dados da Colliers, empresa especializada em assessoria imobiliária, mostrou redução da vacância no setor de lajes corporativas.

Trata-se de um setor em que os FIIs vêm sendo negociados com forte desconto, abaixo de seu valor patrimonial, com boas oportunidades de ativos que podem oferecer ganho de capital no médio prazo.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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