MXRF11 negocia abaixo do volume na véspera da Data Com; IFIX volta a subir
O fundo imobiliário MXRF11, dono da maior base de cotistas do mercado, negociou abaixo de sua média nesta quinta-feira (29), véspera de sua Data Com, dia em que anunciará os valores e fechará a listagem de beneficiários dos dividendos referentes aos resultados de agosto.
O mercado, contudo, voltou a se valorizar, uma vez que são mais de 150 FIIs que também terão sua Data Com nesta sexta-feira (30), e o IFIX voltou a subir, depois de três quedas consecutivas, com fechamento em 3.385,87 pontos, alta de 0,12% em relação ao resultado do pregão anterior.
O índice de FIIs abriu em alta, rapidamente atingindo a máxima de 3.387,12 pontos, mas, ao contrário dos outros dias da semana, desta vez se manteve em patamar positivo até o fim das negociações.
O IFIX ainda acumula queda na semana, de 0,08%, mas registra alta de 0,63% no mês de agosto, com tendência de nova subida nesta sexta, o que deixaria o resultado superior a julho, quando o índice teve alta de 0,52%. Nos últimos 12 meses, em apenas um deles o IFIX não subiu no último pregão do mês, como mostra a tabela abaixo:
MXRF11 negocia menos, mas sobe
Dois fundos sob gestão da Kinea ficaram no topo entre as altas e baixas do dia. O KORE11, fundo de lajes corporativas, se destacou positivamente, com valorização de 1,74%, negociado a R$ 105,32. Na outra ponta, o KNHF11, fundo de papel, recuou 1,08%, cotado a R$ 97,98.
O fundo imobiliário MXRF11 ficou pelo segundo dia consecutivo atrás do CPTS11 no volume de cotas negociadas, desta vez com menos de 1 milhão de papeis mudando de propriedade durante o pregão, ante mais de 1,5 de venda pelo “líder”, que não tem Data Com no último dia útil do mês.
O CPTS11 voltou a fechar em queda, de 0,24%, a R$ 8,19, enquanto o FII MXRF11 subiu 0,40%, negociado a R$ 10,08.
Veja abaixo o top 5 do dia em volume de cotas vendidas:
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. Na atual carteira teórica figuram 112 FIIs de todos os segmentos, entre eles o MXRF11, escolhidos pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial e liquidez das cotas, além de outros fatores. A partir de 2 de setembro entra em vigor uma nova carteira, que será válida até dezembro.