RBVA11 anuncia que Santander deixará 2 imóveis em SP; o que muda para o FII?
O fundo imobiliário RBVA11 anunciou que o Santander deixará 2 imóveis em São Paulo. Veja quais imóveis e o que muda a partir de agora.
O RBVA11, fundo imobiliário gerido pela Rio Bravo, anunciou a rescisão antecipada dos contratos de locação de dois imóveis em São Paulo, alugados ao Banco Santander.
Agora o “Imóvel Paulista” e o “Imóvel Duque de Caxias” passam a estar disponíveis, já que a antiga locatária manifestou interesse em encerrar os contratos antes do prazo final de permanência, que seria em julho de 2025 e dezembro de 2026, respectivamente.
Com a rescisão, o fundo imobiliário RBVA11 receberá um valor equivalente aos aluguéis previstos até o término da garantia de permanência, somado às multas contratuais. Este valor será de R$ 0,42 por cota e será distribuído aos investidores no segundo semestre deste ano.
Apesar dessa compensação imediata, a interrupção dos aluguéis terá um impacto negativo no rendimento do fundo a partir de janeiro de 2025, já que os aluguéis somavam R$ 0,04 por cota ao mês.
Conforme destaca o FII RBVA11, o Imóvel Paulista, com 2.857 m² de área bruta locável, está situado em uma região valorizada e de grande fluxo de pessoas, com cerca de 1,26 milhão de pessoas circulando diariamente (dados de Economapas).
Já o Imóvel Duque de Caxias, com 2.107 m² de área locável, está localizado em uma área central que vem passando por grandes transformações, e está sendo beneficiada por novos empreendimentos residenciais e comerciais.
A Rio Bravo explica que está conduzindo a comercialização de ambos os imóveis em parceria com a CBRE na consultoria imobiliária. Assim, a gestora espera diminuir o impacto da vacância física, atualmente de 3,5%.
Nova estimativa de dividendos do RBVA11
A Rio Bravo ajustou sua projeção de rendimentos do RBVA11 para os meses finais de 2024. A estimativa anterior de R$ 1,00 por cota ao mês foi reduzida para R$ 0,90 por cota, diante das incertezas macroeconômicas que trouxeram impactos à viabilidade de algumas negociações.
Essa decisão estaria alinhada à prioridade da gestão de preservar o valor dos ativos, evitando vendas a preços inferiores ao potencial de mercado. Apesar disso, o plano de vendas será retomado nos próximos semestres, conforme surjam oportunidades que atendam aos objetivos estratégicos do RBVA11.