BROF11 registra resultado de R$ 7,6 mi e revisa projeção de dividendos
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
O fundo imobiliário BROF11 encerrou janeiro com um resultado líquido de R$ 7,64 milhões, segundo relatório mais recente.
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No mês, o fundo anunciou a distribuição de R$ 0,57 por cota, o que equivale a um dividend yield anualizado de 14,4%, alinhado às projeções divulgadas anteriormente pela gestão.
A cota do BROF11 registrou uma valorização de 8,18% em janeiro, enquanto o IFIX apresentou uma queda de 3,07%, marcando o quinto mês consecutivo de desempenho negativo do índice.
Segundo a gestão, a performance positiva do fundo deve-se a aumentos na distribuição de dividendos ao final de 2024, ao fim do período de carência nos contratos da Caixa Econômica Federal no Edifício Passeio Corporate e aos repasses inflacionários nos contratos de locação. Além disso, alguns contratos revisionais foram renovados com ganhos reais para o fundo.
Fundo imobiliário BROF11: revisa guidance e tem saída de locatário
Diante desse cenário, a administração revisou sua projeção de dividendos para 2025, considerando atualizações nos índices de inflação, despesas financeiras e rescisões contratuais previstas para o ano.
A estimativa agora aponta para um dividendo médio mensal de R$ 0,56 por cota, o que representa um dividend yield de aproximadamente 13,9%, considerando a cotação de fechamento em 17 de fevereiro de 2025. Esse valor representa um acréscimo médio de R$ 0,01 por cota por mês em relação à projeção anterior.
Por sua vez, no campo comercial, o fundo recebeu uma nova notificação de rescisão antecipada da Stone, referente a 926,08 m² de área locável no Edifício Passeio Corporate, além dos 2.798,75 m² já reportados no relatório de julho de 2024.
Como contrapartida, o fundo receberá valores rescisórios equivalentes a cerca de dois anos de aluguel, além do cumprimento de nove meses de aviso prévio, garantindo um fluxo de caixa adicional no curto prazo.
O impacto financeiro mensal da rescisão da Stone é estimado em R$ 305,88 mil, o que equivale a R$ 0,03 por cota do BROF11.
A vacância do fundo sofrerá um acréscimo de 3,7%, mas a administração já iniciou negociações com potenciais locatários para ocupar os espaços vagos. Segundo a empresa, a decisão se deu pela realocação da diretoria para outra região do Rio de Janeiro, enquanto as operações da companhia permanecerão no Edifício Passeio Corporate.
Venda de ativos e taxa de ocupação
Em relatório, a gestão do BROF11 afirmou seguir focada na reciclagem de portfólio, buscando levantar recursos com a venda de uma fração minoritária do Edifício Passeio Corporate e da totalidade do Edifício Águas Claras.
O processo ainda está em andamento, com a expectativa de concretização nos próximos meses. No mês de janeiro, o fundo imobiliário BROF11 apresentou uma taxa de ocupação média de 93,9%.