PULV11 investe R$ 7,8 mi em novas operações e mantém rendimento de 12,30% ao ano


O fundo imobiliário PULV11 fez uma série de novos aportes em sua carteira. Em janeiro, foram investidos R$ 7,8 milhões em duas operações estruturadas com garantias reais e retorno indexado ao IPCA.

O principal aporte foi a alocação de R$ 6 milhões na nova operação Homelend, que oferece remuneração de IPCA + 10,09% ao ano.
Trata-se de uma estrutura lastreada em uma carteira pulverizada de financiamentos originados pela própria Homelend, com garantias como alienação fiduciária de imóveis, fundo de reserva, fundo de despesas e uma subordinação mínima de 15%.

O segundo investimento foi no CRI Pulverizado MC IPCA, com valor de R$ 1,8 milhão e remuneração de IPCA + 10,00% ao ano.
A operação é composta por recebíveis de financiamentos imobiliários originados por empresas parceiras da RBR e conta com alienação fiduciária de todos os imóveis e acompanhamento por servicer especializado, responsável pela cobrança e controle dos recebíveis.
O fundo imobiliário PULV11 anunciou pagamentos de dividendos para abril no valor de R$ 0,09 por cota.
Com a cotação de fechamento do último pregão do mês em R$ 8,01, o fundo imobiliário apresenta um dividend yield mensal de 1,12%. O pagamento foi pago em 14 de abril.
Fundo imobiliário: PULV11 apresenta carteira diversificada
A carteira atual do PULV11 é composta por mais de 4.500 contratos de financiamento imobiliário e home equity, cujos pagamentos mensais são suficientes para cobrir o fluxo de pagamento dos 13 CRIs que compõem o portfólio.
Do total de operações, 93% foram ancoradas pela RBR, ou seja, estruturadas, originadas e/ou adquiridas com participação superior a 50% pela própria gestora.
Estratégias do FII
Atualmente, o fundo adota três estratégias principais para otimizar seus retornos:
- Estratégia CORE (85,9% do portfólio) – A maior parte dos investimentos do fundo está concentrada nessa estratégia, voltada para CRIs High Grade com rating mínimo A, operando com spreads entre 100 e 400 bps.
- Estratégia Tática (6,7% do portfólio) – Essa abordagem busca ganhos de capital no curto e médio prazo, incluindo CRIs High Grade com carrego abaixo da taxa média da carteira CORE, mas com potencial de valorização.
- Estratégia de Liquidez (7,4% do portfólio) – Para garantir flexibilidade e segurança, o mantém parte dos recursos alocados em Tesouro Direto, Fundos Imobiliários de renda fixa, LCI e LIGs, além de cotas de fundos imobiliários de CRIs com alta liquidez e baixo risco.