SNME11: cota alcança retorno total de 8,07% em março, acima do benchmark


O SNME11 encerrou março com um resultado contábil de R$ 734,9 mil, impulsionado principalmente pela carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). A cota do fundo imobiliário teve um retorno total de 8,07% em março, superando seus benchmarks.

No mês, o fundo distribuiu R$ 0,11 por cota aos investidores, equivalente a um dividend yield de 1,17%, considerando a cotação de fechamento de R$ 9,40 no último dia útil do mês.
O desempenho foi reforçado pela contribuição das alocações recentes em fundos imobiliários, que geraram receita de R$ 281 mil — ligeiramente superior a fevereiro — e por ganhos de capital de aproximadamente R$ 53 mil líquidos no mercado secundário. Já a reserva acumulada para distribuição futura fechou o período em R$ 0,0473 por cota.
O SNME11 acumula um alfa de 13,82% sobre o IFIX desde seu lançamento, em setembro de 2023, confirmando a estratégia de manter um portfólio defensivo e descorrelacionado em relação ao índice. No mês, o fundo também superou o IPCA + Yield do IMA-B, com um alfa positivo de +2,15%.
SNME11: valorização patrimonial e movimentações de carteira
No mercado secundário, a cota do fundo registrou alta de 6,82% em março, resultando em um retorno total de 8,07% ao considerar a distribuição de proventos. O volume médio diário negociado foi de R$ 35 mil.
Entre as movimentações de carteira, o SNME11 destacou o bom desempenho dos FIIs investidos, em linha com a recuperação do IFIX.
A alocação em CRIs também contribuiu positivamente, com rendimentos que representaram aproximadamente 1,23% sobre o patrimônio investido nessa classe.
Perspectivas de alocação e ajuste ao cenário macroeconômico
Segundo a gestão, embora o cenário macroeconômico recente tenha apresentado desafios — com Selic elevada e abertura da curva de juros —, a recuperação parcial dos preços dos fundos imobiliários em março favoreceu a valorização patrimonial do SNME11.
Atualmente, o fundo mantém a maior parte do portfólio alocado em CRIs, mas avança gradualmente para sua meta de alocar cerca de 50% do patrimônio em cotas de FIIs.
A estratégia do SNME11 visa aproveitar preços ainda atrativos na renda variável, mirando um desempenho consistente no longo prazo.