SNAG11: Fiagro paga dividendos de 112% do CDI; veja quem poderá receber
O Fiagro SNAG11, gerido pela Suno Asset, realizará a distribuição de dividendos no valor de R$ 0,11 por cota nesta sexta-feira, 23 de maio.
Para garantir o direito aos rendimentos do SNAG11, os investidores precisavam estar posicionados no fundo até o encerramento do pregão do dia 15 de maio, que é a chamada “data com”.
Essa distribuição, que permanece estável pelo quinto mês seguido, reflete os resultados financeiros alcançados em abril, quando o fundo registrou lucro de R$ 10,28 milhões, com um avanço de 4,89% sobre os R$ 9,80 milhões de março.
A performance do mês também veio acompanhada de uma valorização das cotas e dos rendimentos pagos pelo SNAG11, que resultou em uma rentabilidade de 5,74%.
O rendimento mensal, quando comparado ao fechamento da cota em R$ 9,66 no fim de abril, representa um dividend yield de 1,14%. No acumulado de 12 meses, o fundo já distribuiu R$ 1,25 por cota.
Conforme o novo relatório gerencial do Fiagro SNAG11, esses R$ 0,11 por cota representam um retorno equivalente a 112% do CDI bruto ou 132% do CDI líquido, considerando uma alíquota de 15% de imposto de renda.
A gestora pretende manter o rendimento atual ao menos até o encerramento do primeiro semestre de 2025.
A consistência da distribuição de dividendos do SNAG11 é sustentada por uma carteira que, segundo a gestão, permanece sólida. Assim, não há eventos de crédito registrados e o fundo mantém 100% de adimplência.
Destaques do SNAG11 em abril
Entre os destaques do mês de abril está a conclusão da revolvência do CRA Boa Safra, que ocorreu conforme os parâmetros definidos em contrato.
Essa operação envolveu a substituição e inclusão de novos devedores, aumentando a base de cedentes de 57 para 88 produtores rurais. A movimentação, comum em Certificados de Recebíveis do Agronegócio com lastro pulverizado, mostra a flexibilidade da estrutura frente à natureza sazonal do setor agrícola.
A diversificação promovida pela revolvência colabora com a mitigação de riscos da carteira do fundo SNAG11, preservando os fluxos financeiros previstos e garantindo a aderência à estratégia de originação do fundo.
Apesar dos desafios enfrentados pelo setor nos últimos 18 meses, como a seca no Centro-Oeste e a instabilidade no crédito rural, o SNAG11 tem mostrado resiliência. Enquanto outros Fiagros ainda tentam se recuperar dos impactos negativos do mercado, o fundo atingiu em abril sua máxima histórica ajustada.
