VGIR11 supera CDI com dividendos e investe mais de R$ 170 milhões em CRIs
VGIR11 realizou movimentação profunda no portfólio de CRIs, com aquisições e vendas de títulos, a fim de otimizar rentabilidade e entrega de rendimentos aos cotistas.


O fundo imobiliário VGIR11 encerrou julho de 2025 com um resultado de R$ 19,916 milhões, apresentando crescimento em relação aos R$ 15,07 milhões registrados no mês anterior. As receitas totais do VGIR11 somaram R$ 22,422 milhões, enquanto as despesas totais ficaram em R$ 2,506 milhões.

Com esse resultado, os cotistas receberam uma distribuição de R$ 0,14 por cota, o que equivale a uma rentabilidade líquida de CDI + 1,9% ao ano, considerando o valor patrimonial da cota no fechamento de julho.
No acumulado de 12 meses, o fundo distribuiu R$ 1,37 por cota, representando CDI + 2,4% ao ano sobre a mesma cotação base, reforçando sua consistência na geração de dividendos. Ao longo do mês, o VGIR11 superou a marca de 256 mil investidores e manteve movimentação diária média de aproximadamente R$ 5,5 milhões na Bolsa, indicando alta liquidez e interesse do mercado.
Movimentações da carteira do VGIR11
Durante julho, a carteira do VGIR11 passou por mudanças estratégicas relevantes. O fundo investiu cerca de R$ 173 milhões na aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), distribuídos em oito operações. Destacam-se cinco dessas aquisições vinculadas a ativos que já compõem a carteira, reforçando a estratégia de diversificação e gestão de crédito.
Entre as novas entradas, figuram investimentos significativos em CRIs com remuneração atrelada ao CDI + 3,0% ao ano. Os destaques incluem:
- CRI Artefacto, com aporte de R$ 28,8 milhões;
- CRI Scala Datacenter 1S, aplicando R$ 26,5 milhões;
- CRI Helbor 86E, com investimento de R$ 20,9 milhões.
O fundo também reforçou posições existentes na carteira, aumentando participações em CRIs como Helbor 22E (R$ 34,7 milhões) e Helbor 79E 1S (R$ 27,6 milhões), entre outros. Essas operações reforçam a estratégia de manter uma composição de crédito sólida.
Por outro lado, a gestão realizou vendas de 24 CRIs, totalizando R$ 320,1 milhões. As operações envolveram redução de participações em ativos como Helbor 111E, Viewco, Vino, Tutoia, além da liquidação de exposições em CRIs como Longitude 44E 1S, Netcorp e Alfa Realty, gerando ganhos na negociação.
O VGIR11 também recebeu amortizações de R$ 12,9 milhões, destacando-se os pagamentos nos CRIs Matarazzo GFSA (R$ 5,4 milhões) e AMF Saúde 2 (R$ 4,3 milhões). Além disso, liquidou operações compromissadas reversas no montante de R$ 140,3 milhões, refletindo um movimento de fortalecimento de caixa.