SNEL11 reforça potencial de receita com nova locação; confira projeções
Locação da usina fotovoltaica de São Bento Abade, em Minas Gerais, é visto pela gestão do fundo imobiliário SNEL11 como um marco estratégico.


O contrato com a NUV Energia para a locação da usina fotovoltaica de São Bento Abade, em Minas Gerais, é visto pela gestão do fundo imobiliário SNEL11 como um marco estratégico em sua trajetória, por ampliar a possibilidade de geração de caixa e reforçar a tese de investimentos do FII: a geração de energia renovável.

O acordo foi assinado na semana passada pela Suno Asset, gestora do fundo. A usina, com capacidade instalada de 7 MWp (5 MW AC), já está conectada à rede da Cemig desde agosto e deve atingir plena operação em quatro a cinco meses. Pelo contrato, com duração de cinco anos, a estimativa é de faturamento mensal de R$ 580 mil e margem operacional próxima de 74%.
A iniciativa representa não apenas o destravamento de valor de um ativo já construído, mas também uma amostra da execução consistente do fundo em obter geração recorrente de caixa a partir de seus projetos. “Com margens expressivas e contratos de longo prazo, o fundo garante estabilidade para seus cotistas e consolida sua posição entre os veículos de energia limpa mais bem estruturados do mercado”, afirma Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.
A usina integra o grupo de três empreendimentos solares viabilizados pela segunda emissão de cotas do SNEL11 — as outras são a Mundo Melhor e a Liberdade, ambas de porte equivalente e igualmente direcionadas a fortalecer a base de receitas do fundo. Hoje, o portfólio do fundo é formado por 17 usinas, com patrimônio líquido avaliado em R$ 319 milhões.
SNEL11: eficiência e disciplina
Para especialistas, a margem operacional projetada de 74% é um indicativo da eficiência dos ativos e da disciplina na gestão. Isso que mostra o SNEL11 como um exemplo positivo em termos de governança, qualidade de contratos e potencial de geração de resultados.
O time de gestão da Suno Asset destaca que, embora num passado recente houvesse questionamentos sobre a velocidade de maturação dos projetos, o avanço recente evidencia que o SNEL11 entrega seus empreendimentos dentro do cronograma e, sobretudo, cria condições para sustentar rendimentos robustos no futuro.
Os dividendos do SNEL11 estão estáveis em R$ 0,10 por cota desde junho de 2024, valor neste mês representou um retorno anualizado acima de 15%. Ao longo desses 15 meses, o fundo ampliou sua receita de locações, a partir do amadurecimento do portfólio, que vem também registrando recordes de produtividade.
Esta e outras iniciativas em curso devem inevitavelmente trazer uma forte geração de caixa, garantindo previsibilidade de resultados e consolidando o SNEL11 como protagonista no segmento de fundos imobiliários voltados à energia renovável no Brasil.