RBRL11: fundo imobiliário fatura R$ 6 milhões em último mês antes de venda de ativos
O fundo imobiliário RBRL11 encerrou o mês de novembro com um resultado de R$ 4,532 milhões. Esse montante foi gerado a partir de receitas totais de R$ 6,006 milhões, enquanto as despesas do fundo no intervalo somaram R$ 1,474 milhão.
A partir desse resultado, a distribuição de dividendos do RBRL11 foi de R$ 5,015 milhões, o que corresponde a R$ 0,75 por cota. Segundo a gestão, o patamar de proventos está alinhado ao centro do guidance estabelecido pela gestão para o segundo semestre.
A gestão reforçou que o guidance de rendimentos do RBRL11 segue mantido até o encerramento de 2025, destacando, contudo, que as projeções divulgadas representam apenas expectativas baseadas no cenário atual, não configurando qualquer garantia futura de retorno.
O mês de novembro se passou sem mudanças na estratégia comercial do portfólio, mantendo-se as condições já vigentes nos contratos e na ocupação dos imóveis.
RBRL11 vende ativos ao XPLG11
O relatório foi publicado antes de fundo imobiliário RBRL11 informar a conclusão do processo de venda dos ativos ao XPLG11, acordo assinado em 30 de junho de 2025, por um valor aproximado de R$ 690 milhões. O preço dessa transação gera um cap rate de 9,24%.
Segundo a gestora do FII RBRL11, a iniciativa de reciclagem dos ativos tinha como objetivo reposicionar o portfólio, aumentando a exposição dos investidores a novos empreendimentos logísticos, com boa capacidade de geração de renda e localizações consideradas estratégicas.
Detalhes da carteira
Com base nas informações do portfólio apresentadas em seu último relatório, em termos de Área Bruta Locável (ABL), o Mercado Livre aparecia como o principal locatário do fundo RBRL11, respondendo por 31% do total. Na sequência, o ativo SP Sumaré representa 21% da ABL, enquanto o grupo classificado como “Outros” concentra 11%.
Entre os demais inquilinos relevantes estavam Vulcabras Azaleia, com 10%, IBM, DHL e FedEx, cada um com 7%, além da Mimo, que completa a composição com 5% da ABL.
Na geração de receitas, o segmento de e-commerce lidera a composição, sendo responsável por 35% da receita do fundo. Em seguida, o setor de Transporte & Logística representa 23%. O segmento de Higiene e Limpeza contribui com 14% da receita, enquanto Vestuário & Têxtil responde por 12%.
Com a conclusão da venda, no início desta semana, o portfólio do RBRL11 passa a ser formado exclusivamente por cotas do XPLG11, cujos rendimentos serão a receita do fundo até novas aquisições.