O mercado está no início de uma curva de recuperação. Mas afinal, isso é um motivo para investir em ações imobiliárias, aquelas vinculadas ao setor de construção civil?
O mercado é cíclico, e há tempos ocorrem alertas sobre as curvas de recuperação do setor imobiliário, e essa recuperação pode impactar toda a cadeia, desde imóveis até as ações imobiliárias de empresas vinculadas ao setor.
Entretanto, além das ações imobiliárias, que são ações de empresas listadas em bolsa e voltadas ao mercado imobiliário em geral, existem também os fundos imobiliários, menos voláteis e mais seguros que as ações. Os fundos de investimento imobiliário vêm como alternativa à diversificação da carteira de investimento.
Queda da taxa de juros
O ciclo de queda da taxa de juros (SELIC) está diretamente relacionado ao desempenho de empresas do setor de construção civil.
Ele impacta diretamente na taxa dos financiamentos imobiliários.
A taxa, que estava a 14% no em 2017, está cotada atualmente a 6,5%, facilitando e permitindo que mais usuários tenham acesso à linhas de crédito.
Com isso, estamos diante de um patamar histórico de juros.
Isso mostra que o setor imobiliário está se beneficiando e, com isso, o consumidor final também.
Em linhas gerais, quando os juros caem, o custo de oportunidade também reduz, aumentando assim os retornos sobre os investimentos no setor imobiliário.
Consequentemente, as ações do setor tendem a subir, refletindo a melhora da indústria e trazendo cada vez mais investidores para esse mercado, em busca de retornos melhores que os de renda fixa.
Os melhores investimentos do setor imobiliário
A seguir mostraremos os 5 melhores tipos de investimento do setor imobiliário para quem quer aproveitar o boom econômico positivo do Brasil, esperado para os próximos anos.
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
- CRI (Certificado de Recebível Imobiliário)
- Imóveis
- Ações
- Fundos Imobiliários
LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
A LCI é um título de renda fixa emitido por instituição financeira.
Elas são emitidas no intuito de captar recursos para emprestar para outras pessoas a uma taxa maior, para que seja investido no setor imobiliário.
Ela é isenta de imposto de renda e garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Tem baixa liquidez e o investimento inicial geralmente é alto, além de ter carência mínima de 3 meses.
O rendimento é proporcional ao valor inicial e ao tempo de permanência no investimento.
CRI (Certificado de Recebível Imobiliário)
O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) também é um título de renda fixa, emitido por uma instituição não-financeira, que gera um direito de crédito ao investidor.
Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração do emissor e, periodicamente, ou quando do vencimento do título, receberá de volta o valor investido.
Imóveis
Comprar imóveis físicos é uma forma de investimento praticada pela maioria dos brasileiros.
Com a retomada da economia, e consequente aquecimento do setor, o volume de entrega de imóveis tende a cair.
Isso dará um ambiente propício à valorização dos já existentes imóveis, gerando oportunidades para quem queira investir na modalidade.
Ações
Outra forma de capturar a recuperação do setor imobiliário é comprando ações das empresas vinculadas ao setor imobiliário listadas na bolsa.
Esse tipo de investimento envolve bastante risco especialmente porque as incorporadoras estão expostas a uma série de riscos intrínsecos: mercado, legal, execução, crédito, etc., mas o retorno pode ser diametralmente atrativo.
Fundos Imobiliários
Um fundo de investimento imobiliário, ou simplesmente FII, nada mais é que um condomínio de investidores que reúnem o seu capital para investir exclusivamente no setor imobiliário.
Esses investimentos podem ser feitos de diversas formas, como:
- Compra e venda de imóveis
- Aluguel de imóveis
- Arrendamento de terrenos
- Compra e venda de títulos imobiliários (LCI, CRI)
O intuito é auferir ganho e entregar, no mínimo, 95% do lucro mensalmente aos sócios, aqui chamados de cotistas do fundo.