Para elaborar um controle da carteira de investimentos é interessante que o investidor se atualize quanto as aplicações disponíveis no mercado.
O mundo dos investimentos tem evoluído bastante nos últimos anos e com isso, o número de investidores também tem crescido a cada dia. Mas, embora isso seja positivo, poucos ainda sabem fazer o controle de uma carteira de investimentos.
Quem deseja aplicar seu dinheiro precisa pensar no controle de sua carteira de investimentos. E para isso, é preciso montá-la de maneira rentável e diversificada, para diluir os riscos e aumentar as chances de resistir as possíveis oscilações do mercado. Porém, muitos investidores têm dificuldade em montar e controlar suas aplicações.
Pensando nisso, vamos mostrar a importância dessa prática, os aspectos que devem ser considerados e as ferramentas que auxiliam para essa administração.
Como montar uma boa carteira de investimentos
O principal objetivo de uma carteira de investimentos sempre será diminuir os riscos e aumentar suas chances de retorno nas aplicações.
Esse propósito pode ser conquistado pela sua diversificação, que consiste em alocar os ativos em diferentes investimentos para equilibrar a relação entre o risco e retorno.
As principais vantagens obtidas com essa prática são:
- Minimização do risco da carteira;
- Maior rentabilidade;
- Facilidade de aplicação;
- Obtenção de bons resultados;
- Redução dos custos;
- Acompanhamento dos investimentos;
- Desenvolvimento de habilidades essenciais para os investidores; e
- Realização de um planejamento eficiente para o longo prazo.
Aspectos a considerar para montar uma carteira de investimentos
A alocação dos ativos depende de alguns critérios, que vão definir em quais investimentos o investidor deve colocar seu dinheiro.
Os principais aspectos que devem ser considerados são:
- Perfil do investidor;
- Prazo de retorno do investimento; e
- Risco do investimento.
Perfil do investidor
- Conservador: é pouco tolerante a riscos e, por isso, o investidor prefere aplicar em investimentos de renda fixa.
- Moderado: equilibra risco e retorno, aplicando tanto em renda fixa quanto em variável, com o objetivo de maximizar o rendimento
- Arrojado: prefere correr mais riscos a fim de ter uma rentabilidade maior. Com isso, tende a aplicar maior parte do dinheiro na renda variável
Perceba que, independentemente do perfil, a alocação dos recursos deve ser feita na renda fixa e/ou variável.
No entanto, a postura do investidor indicará para qual dos lados deverá ser sua preferência.
Prazo de retorno do investimento
As aplicações podem oferecer variados tempos e condições para investir:
- Curto prazo: Até 6 meses. É indicado para pessoas que conhecem o mercado e têm tempo para fazer operações de daytrade e swingtrade, aquelas que começam e terminam no mesmo dia ou semana/meses.
- Médio prazo: Até 5 anos. É recomendado para pessoas que possuem dinheiro para aplicar, mas não acompanham a evolução diariamente.
- Longo prazo: Esses investimentos duram mais de 5 anos e são voltados para investidores que visam a independência financeira.
Risco do investimento
Esse indicador muito relevante é classificado de 3 maneiras:
- Alto: são carteiras formadas, por exemplo, em grande parte pela renda variável.
- Médio: ações e títulos da renda fixa são mesclados, a fim de diminuir o risco da aplicação.
- Baixo: é predominantemente direcionado para a renda fixa, que oferece ganhos menores e riscos bem reduzidos.
Por fim, para que o investidor obtenha um bom controle de uma carteira de investimentos, estude a analise esses indicadores. Assim, a chance de obter sucesso será bem maior.
Bons investimentos.