Investir em fundos – Guia rápido

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Imóveis. Foto: Pixabay

Investir em fundos tem sido uma excelente alternativa de investimento nos últimos tempos.

Mas como investir em fundos? Como escolher o melhor?

Essas são algumas das dúvidas geradas quando se pensa em investir em fundos. Porem, não é tão complicado assim. O principal motivo que separa o investidor desse excelente modelo de investimento é a falta de informação e conhecimento. Investir em fundos é simplesmente fazer uma aplicação, confiando em um administrador qualificado para fazer as melhores escolhas e obter os melhores rendimentos.

No entanto, existem diversos fundos de investimento que funcionam com estratégias específicas.

Assim, é fundamental saber de alguns detalhes para investir com rentabilidade e eficiência.

O que são fundos de investimento?

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Os fundos de investimento são aplicações de um conjunto de investidores, chamados de cotistas, que passam para um gestor profissional a responsabilidade de investir em uma variada cesta de ativos, em diferentes mercados.

Esses ativos financeiros podem ser, títulos públicos, títulos de renda fixa, ações, derivativos, commodities, cotas de outros fundos, dentre outros.

Para ficar claro, veja esse exemplo comparativo:

O fundo funciona de maneira bem semelhante a um condomínio residencial.

Vamos supor que cada condômino é dono de uma cota (um apartamento) e paga a alguém (síndico ou administrador) para administrar.

Nesse sentido, é necessário que o administrador coordene as diversas tarefas do condomínio (jardineiro, limpeza, porteiro, manutenção de elevadores e equipamentos de academia, entre outros).

Assim, o condômino paga um valor pelo serviço (taxa de condomínio) e fica tranquilo quanto as preocupações de seu ativo.

Nos fundos acontece exatamente assim, o investidor paga uma taxa para um administrador profissional tomar conta de seus recursos.

É interessante lembrar que nos fundos, os investidores são donos das suas cotas, mas a propriedade dos bens pertence ao fundo.

Tipos de fundos para investir

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De acordo com a classificação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) os fundos podem se distribuir em modelos da seguinte forma:

  1. Fundos de renda fixa (FRF): Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa previamente acordada. Esses fundos se beneficiam em um cenário de queda de juros, mas tem o risco de taxa de juros e eventualmente crédito.
  2. Fundos de ações (FA): Fundo com carteira de renda variável. Sua performance está sujeita a variação de preços.
  3. Fundos cambiais (FC): Esses fundos têm como principal indicador de sua carteira a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial.
  4. Fundos multimercado (FM): Sua política de investimento envolve vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum ativo em especial.
  5. Fundos de investimento em cotas de fundos de investimento (FICFI): Seu principal objetivo é investir em cotas de outros fundos de investimento.
  6. Fundos de investimento em índice de mercado – Fundos de índice: O fundo é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em carteira de títulos que vise refletir as variações de um índice de referência, por prazo indeterminado.
  7. Fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC e FIC-FIDC): São constituídos por títulos de crédito originado de operações realizadas nas instituições financeiras, na indústria, arrendamento mercantil, hipotecas, prestação de serviços e outros títulos que possam ser admitidos como direito de crédito pela CVM.
  8. Fundos de investimento em participações (FIP): Adquirem ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias, abertas ou fechadas. Os investidores que aplicam nesse instrumento financeiro se tornam proprietários de cotas do fundo e participam do processo decisório da empresa investida.
  9. Fundos de investimento em empresas emergentes (FIEE): Carteira direcionada para valores mobiliários de emissão de empresas emergentes. Empresa emergente – Empresa que apresente faturamento líquido anual, ou faturamento líquido anual consolidado, inferiores a R$150 milhões.
  10. Fundos de investimento imobiliário (FII): Destinam-se ao desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, tais como construção e aquisição de imóveis prontos ou investimentos em projetos.

Bom, essas são apenas algumas informações para você investidor não ter dúvidas na hora de escolher suas aplicações.

Por fim, investir em fundos é bem simples e prático, porém, é necessário ter um bom conhecimento para fazer uma boa analise na hora de investir.

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foto: Rafael Campagnaro
Rafael Campagnaro

Engenheiro mecânico por formação, estuda e investe no mercado de capitais desde 2016. Entusiasta do Value Investing, trabalha com produção de conteúdo informativo e educacional para o mercado financeiro desde que iniciou no universo das finanças. Acredita que o mercado de capitais é uma das alavancas que contribuem para o desenvolvimento da humanidade.

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