BLMG11: fundo imobiliário fatura mais de R$ 2 milhões e detalha estratégia atual


O fundo imobiliário BLMG11 encerrou o mês de agosto com um resultado líquido de R$ 1,91 milhão, praticamente estável em relação ao lucro registrado no mês anterior.

As receitas totais do BLMG11 alcançaram R$ 2,077 milhões, contra despesas de aproximadamente R$ 166,9 mil no período.
A partir desse desempenho, o fundo distribuiu R$ 1,68 milhão em dividendos do BLMG11, o que corresponde a R$ 0,36 por cota.
Considerando o valor de mercado ao fim de agosto, o pagamento representou um dividend yield anualizado de 13,5%, um dos melhores retornos entre os fundos de logística listados nos últimos 12 meses.
No mês seguinte, setembro, a gestão do fundo imobiliário BLMG11 avançou de maneira relevante na estratégia de reciclagem de portfólio.
Estratégia atual e movimentação da carteira do BLMG11
Conforme fato relevante de 2 de setembro, o FII GGRC11 apresentou carta de intenções para adquirir a totalidade das cotas do Triple A FII e também o terreno localizado em Cabreúva (SP).
O valor total da operação foi de R$ 125 milhões, a serem pagos integralmente em cotas do próprio GGRC11.
A transação envolve um cap rate estimado em 9%, já considerando a contraprestação adicional de R$ 350 mil mensais por 24 meses, nível compatível com operações recentes de mercado.
A precificação foi equivalente a cerca de R$ 50 por cota do BLMG11, um patamar mais de 50% superior ao preço de mercado atual.
Em 19 de setembro, a gestão do FII BLMG11 informou por meio de comunicado ao mercado que os documentos definitivos haviam sido assinados, restando apenas o cumprimento das condições precedentes e resolutivas para a conclusão, prevista até o fim de outubro de 2025.
Os contratos do BLMG11 estão fortemente concentrados em inquilinos do setor de e-commerce, que respondem por 93% da receita contratada.
Entre eles, destacam-se Dafiti e Via Varejo. O segmento de CRM/BPO, representado pela Atento, responde pelos outros 7%.
A carteira de contratos apresenta uma predominância relevante de acordos atípicos, que correspondem a 93% da receita.
Na distribuição geográfica, os imóveis do fundo BLMG11 se concentram no Rio de Janeiro (58%) e em Minas Gerais (35%), com menor participação na Bahia (7%).