Com a alta do IFIX em abril, o que esperar das oportunidades no mercado de FIIs?
Depois de três meses sofrendo com mau desempenho, o principal índice de fundos imobiliários, o IFIX registrou valorização de 3,52% em abril. Ainda há oportunidades no mercado de FIIs?
Depois de três meses sofrendo com mau desempenho, o principal índice de fundos imobiliários, o IFIX registrou valorização de 3,52% em abril. Será que ainda há oportunidades no mercado de FIIs?
Mesmo com uma forte valorização em abril, o IFIX ainda está no mesmo nível quando olhamos o período de 12 meses. Por isso existem boas oportunidades nos fundos imobiliários, comenta o professor Baroni.
Olhando o gráfico dos últimos 12 meses, o IFIX chegou a ensaiar uma grande movimentação de valorização, ao final de 2022. Mas, em função de questões macroeconômicas, no Brasil e exterior, incluindo temas fiscais e até referentes às eleições, o índice acabou derretendo e devolvendo boa parte de seus ganhos.
Assim, em 12 meses, o IFIX pouco se movimentou, o que corrobora para um cenário atual muito interessante no mercado de FIIs.
Renovação nas expectativas
A valorização em abril do IFIX pode ter sido influenciada em parte pela renovação de expectativas com relação ao cenário econômico nacional.
Com boas perspectivas sobre a política fiscal, além do otimismo acerca da inflação e de um provável corte na taxa de juros para o segundo semestre, o mercado pode estar enxergando a renda variável com bons olhos, observa o professor Baroni.
Assim, os fundos imobiliários tendem a entrar em uma tendência de alta, conforme as expectativas sobre o juro futuro caem.
De qualquer forma, há mais fatores além do próprio juro que influenciam o mercado de fundos imobiliários, por isso, é preciso ficar atento.
Boas expectativas para o segundo semestre
Caso se confirmem as boas expectativas sobre o segundo semestre de 2023 para o IFIX, com uma melhora no cenário econômico nacional e a queda dos juros, é provável que o mercado de fundos imobiliários se torne muito interessante, influenciando na valorização das cotas, aumento dos FIIs e dos rendimentos distribuídos.