BTLG11 e CPTS11 são os destaques do Bom Dia FIIs (25/10)
O IFIX, o principal índice de FIIs, fechou a última terça-feira (25) em queda de 0,00%, terminando o dia em 2.993 pontos. No acumulado do mês de outubro e do ano de 2022, a variação do índice é de 0,08% e 6,72%, respectivamente.
Em resumo, o FII BTLG11 comunicou a incorporação do BLCP11 ao seu portfólio. Além disso, o fundo imobiliário CPTS11 informou sua rentabilidade acima do IFIX.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
BTLG11 cresce seu patrimônio com incorporação de BLCP11, entenda
O fundo imobiliário BTLG11 confirmou nesta última terça-feira (25), a incorporação do fundo Bluecap Renda Logística (BLCP11) ao seu portfólio. A partir desta data, os ativos que pertenciam ao Bluecap Renda foram fundidos ao FII do BTG Pactual.
Neste sentido, cada cota do fundo incorporado, o BLCP11, será substituída e convertida em 0,89 cotas do BTLG11. A gestora destaca que a posição de cotas do fundo deverá
corresponder a um número inteiro, sendo eventuais frações de cotas agregadas a fim de formar números inteiros de cotas.
A Relação de troca foi definida com base na perspectiva de rentabilidade futura dos ativos imobiliários integrantes das carteiras e dos patrimônios dos fundos.
As cotas do fundo Incorporado serão substituídas por cotas do BTLG11 na abertura do mercado da próxima sexta-feira (28).
Diante disso, a administradora informa que os cotistas deverão procurar os seus custodiantes – corretora ou banco – para verificar o prazo para transformação das cotas em sua carteira.
Tal incorporação foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de Cotistas do BTLG11, em 11 de agosto deste ano. De igual modo, os cotistas do BLCP11 também aprovaram a fusão no mesmo mês.
CPTS11 tem retorno acima do IFIX
O fundo imobiliário CPTS11 divulgou nesta terça-feira (25) seus resultados e rendimentos referentes ao mês de setembro. A gestora destacou que o fundo teve uma rentabilidade de 3.45% no mês, superior ao retorno do IFIX, que subiu 0.49% no mês.
Os dividendos do CPTS11 foram de R$ 1.05 por cota, equivalendo a 126.42% do CDI (descontado imposto de 15%) em relação à cota de mercado.
No mês, a taxa indicativa do título do tesouro mais longo, a NTN-B, passou de 5.94% para 5.72%. Isso afetou positivamente a carteira de CRI, fazendo com que a taxa de marcação a mercado passasse de IPCA + 7.21% para IPCA + 6.88%, um impacto financeiro de mais de R$26 milhões.
Além disso, o CPTS11 possui resultados que ainda não entraram para o caixa do fundo, com correção monetária da carteira de CRI em R$ 1.8 milhões (R$ 0.06/cota). Da mesma forma, o fundo possui lucro não realizado de sua carteira de FII, em R$ 15.6 milhões (R$ 0.49/cota).
Atualmente, o pipeline de operações do FII está acima de R$ 1 bilhão, com taxas entre IPCA + 7.5% e 8.50% que serão desembolsadas nos próximos meses. A carteira do CPTS11 está 100% saudável, com os imóveis apresentando resultados acima do que havia sido orçado no nascimento das transações.
De igual modo, o portfólio de FIIs está performando bem, principalmente após a forte alta de agosto. Esse movimento foi importante para que o fundo supere este período deflacionário sem grandes variações nos dividendos, disse a gestora.
Por fim, a gestora disse que o foco da gestão está em aumentar a taxa média de aquisição dos papéis via reciclagem da carteira em operações de mesmo perfil de crédito high grade, vendendo CRIs para abrir espaço para estes novos desembolsos.
O Capitânia Securities II (CPTS11) tem o objetivo de proporcionar rentabilidade aos seus cotistas através da aquisição preponderantemente de ativos de origem imobiliária, com foco em CRIs e cotas de outros FIIs.