Bom Dia FIIs – ARCT11, BTLG11, CPTS11 - Confira os destaques de 28/06
O IFIX fechou a última segunda-feira (28) em queda de -0,70%, terminando o dia em 2.705,84 pontos. No acumulado do mês de junho e do ano de 2021, a variação do índice é de -3,92% e -5,72%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em queda de -0,75% e 99,04 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
ARCT11 anuncia possível compra de dois imóveis
A Riza Asset Management, gestora do Riza Arctium Real Estate (ARCT11), comunicou por meio de fato relevante nesta última segunda-feira (28) a possibilidade de compra de novos imóveis para o fundo. Além disso, a gestão do fundo apresentou os valores e detalhou todo o processo de aquisição do ativo.
O fundo assinou um Compromisso de Compra e Venda envolvendo a aquisição de dois imóveis, localizados nos estados do Mato Grosso do Sul e em São Paulo.
Neste caso, os imóveis envolvidos na negociação serão realizados por meio de uma operação de Sale and Leaseback (SLB), pelo valor total de R$ 19 milhões de reais.
Ainda nesta última segunda-feira (28), o ARTC11 pagou uma parcela inicial no valor de R$ 5 milhões a título de valor de entrada e início do pagamento. O saldo restante será liquidado “à medida que as condições resolutivas previstas no Compromisso de Compra e Venda forem superadas”, disse a gestora.
Os imóveis terão um contrato de locação no formato SLB – isto é, a vendedora torna-se inquilina do fundo – com prazo de locação de 120 meses. O aluguel mensal será de R$ 100.000,00 para o imóvel de São Paulo e de R$ 58.333,33 para o Ativo do Mato Grosso do Sul.
A operação é revestida de uma Opção de Compra que poderá ser exercida a partir do início de vigência do contrato de locação até seu termo final, destacou a gestora.
Por fim, a Riza Asset informa que a aquisição dos imóveis trará como possível resultado o valor de R$ 0,10 por cota ao mês, sem considerar o pagamento do prêmio para manutenção da opção de compra.
O Riza Arctium Real Estate é um fundo de tijolo (galpão) que tem como objetivo de comprar imóveis e alugá-los para o antigo proprietário por um período mínimo de 5 anos.
BTLG11 divulga resultados e rendimentos do mês de maio
A gestão do BTG Pactual Logística FII (BTLG11) comunicou aos cotistas nesta última segunda-feira (28),os resultados referentes ao mês de maio. A gestora BTG Pactual também explicou sobre locações de seus imóveis e atualizações de seu portfólio.
O BTLG11 é um fundo imobiliário de tijolo com ênfase nos investimentos em imóveis destinados a operações de armazéns logísticos e plantas industriais.
Em maio o BTLG11 distribuiu R$ 0,70/cota aos seus cotistas, representando assim um Dividend Yield de 7,52% com base na cota de fechamento do mês. Em 12 meses o retorno é de 20,7%, destacou a gestão. Observe na tabela abaixo:
Em termos de comercialização, o BTG Pactual divulgou os seguintes fatos:
- Ativo Jundiaí – 7 meses após a compra do ativo a gestão locou 100% de sua áreapara a empresa MadeiraMadeira, com um contrato de 10 anos;
- Ativo BTLG GRU – locação dos últimos dois módulos vagos do imóvel, contrato com prazo de 5 anos.
No início de junho, o BTLG11 recebeu a primeira parcela, no valor de R$ 43.770.864,38, referente a venda de 4 Ativos: Ceratti, Supermarket, Itambé e Magna. A gestão reforçou que o fundo reduziu sua participação nos Ativos Supermarket e Itambé, passando a deter apenas a fração ideal de 40% destes.
Também, a gestão reforçou sobre a aquisição em andamento do ativo em Ribeirão Preto/SP. A compra se refere a um condomínio logístico que já está 100% locado e com exposição a importantes locatários do varejo/e-commerce, como: Mercado Livre, B2W e Ambev. A assinatura do CCV foi feita um dia após ao anúncio de encerramento da 10ª emissão de cotas do Fundo.
CPTS divulga resultados e detalha movimentação de carteira
O FII Capitânia Securities II (CPTS11), com gestão da Capitânia Investimentos, divulgou nesta segunda-feira (28) o seu relatório gerencial do mês de junho, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais, além de descrever as operações do mês de maio.
O fundo divulgou a distribuição de R$ 1.00 por cota, cujo pagamento foi feito no dia 18 deste mês. De acordo com a gestão, este dividendo equivale a 436.0% do CDI (descontado imposto de 15%) em relação a cota de mercado. Observe na tabela abaixo:
Movimentação da carteira do fundo
No mês de maio, a gestão lembrou que o CPTS11 estava em meio a oferta da 10ª emissão de cotas. Por isso, “o resultado foi levemente impactado por uma maior exposição patrimonial ao caixa e por uma menor alocação em ativos com a liquidação do direito de preferência”, afirmou a gestora.
Como complemento, o fundo teve um mês com receitas de rendimento de CRI levemente inferiores, uma vez que houve menor alocação de ativos. No geral, em maio, o CPTS11 vendeu mais do que comprou.
Para reduzir o efeito acima, a gestão fez realizou vendas de CRIs que somaram mais de R$ 230 milhões (30 operações) e geraram um relevante resultado para o fundo, com destaque para o CRI Petrobras que estava em carência total e gerou mais de R$ 2,5 milhões de ganhos para o fundo no mês, uma valorização de mais de 9% para o nosso preço de compra. Veja na tabela abaixo:
Também, a gestão reforçou que o CPTS11 alocou boa parte dos recursos da última oferta liquidada em maio no começo do mês, com destaque para as três principais operações de CRIs: CRI Gazit, Rede D’Or e Hypera. Confira na tabela abaixo todas as operações de compra:
Na carteira de FIIs, houve um aumento no fluxo com dividendos em relação ao mês anterior dado que no mês a movimentação de FIIs foi de R$ 86 milhões em compras líquidas, num montante relevante de R$ 4,672 milhões.
Em relação aos ganhos de capital com FIIs, a gestão mostrou que foi o total de R$ 1,703 milhões, com destaque para o ganho com o ativo GALG11 que compramos na última oferta a preços descontados. Confira todas as operações de FIIs do fundo:
O Capitânia Securities II, conforme consta no relatório, é um FII constituído sob a forma de condomínio fechado cujo objetivo é proporcionar rentabilidade aos seus cotistas por meio da aquisição preponderantemente de ativos de origem imobiliária.