Gestora atualiza oferta de FII que planeja investir no Minha Casa Minha Vida

Gestora atualiza oferta de FII que planeja investir no Minha Casa Minha Vida
Crédito imobiliário: governo amplia limite e muda financiamento - Foto: Freepik

A BRM Asset prorrogou o prazo da oferta da primeira emissão do BRM Minha Casa Minha Vida FII III, veículo que direcionará capital a projetos habitacionais do programa federal Minha Casa Minha Vida. A oferta inicial prevê captação de R$ 250 milhões, com possibilidade de ampliar até R$ 312,5 milhões via lote suplementar de 25%.

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Cada cota foi definida em R$ 100, já incluindo os custos de distribuição de R$ 3,28 por unidade. O prazo para apresentação das intenções de investimento se encerrava nesta semana, mas foi prorrogado até 24 de novembro.

As cotas serão listadas na B3, mas ficarão sem negociação pelos primeiros 36 meses, período dedicado às integralizações programadas e à mitigação de volatilidade. O fundo terá prazo de cinco anos, com opção de prorrogação por mais dois, operando em regime de condomínio fechado.

A subscrição é restrita a investidores qualificados, com aplicação mínima de R$ 50 mil. A estrutura oferece duas classes: a classe A (ticker MCMV11) exige integralização imediata e projeta TIR de 20,5%; já a subclasse B (MCMV15) será integralizada por chamadas de capital e mira rentabilidade líquida de 22%. Essa diferenciação busca acomodar perfis de risco e liquidez distintos, equilibrando previsibilidade de fluxo e potencial de retorno para os investidores.

Estratégia e alocação no programa Minha Casa Minha Vida

O portfólio concentrará investimentos no Distrito Federal, Goiás e Santa Catarina, utilizando permuta financeira, equity preferencial e equity puro. As estruturas priorizam proteção por meio de subordinação do sócio e convenants operacionais, além de diligência prévia rigorosa das contrapartes. A BRM Asset ficará responsável pela gestão, enquanto o BTG Pactual atuará como administrador.

Os recursos serão alocados por meio de sociedades com cerca de 10 incorporadoras parceiras validadas, promovendo diversificação e governança. O desenho busca reduzir riscos de execução e crédito, preservando margens mesmo em cenários de maior restrição financeira. A combinação de instrumentos contratuais e seleção criteriosa de projetos sustenta a tese de retorno ajustado ao risco.

O Minha Casa Minha Vida consolidou-se como o segmento mais resiliente do mercado imobiliário. O modelo de financiamento subsidiado atenua impactos de ciclos macroeconômicos, preservando demanda e ritmo de vendas. Diferentemente de empreendimentos de padrão mais alto, sensíveis ao custo de capital, o housing de entrada mantém tração em ambientes de juros elevados e possibilita a investidores o acesso direto a uma oportunidade de diversificar a carteira numa alocação com múltiplas camadas de proteção patrimonial.

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