Em seus últimos relatórios, a gestora do CPTS11 enfatizou que o foco do fundo estava em aumentar a taxa média de aquisição dos papéis via reciclagem da carteira em operações de menor risco, porém, com taxas altas.
A gestão do fundo acredita que, por meio do giro de sua carteira, conseguiria manter o patamar de distribuição do fundo de papel. Porém, possivelmente os valores da correção monetária dos CRIs foi afetado pelas quedas do IPCA.
Em contrapartida, o CPTS11 vinha se desfazendo de operações no mercado secundário e adquirindo CRIs com taxas superiores a IPCA + 7%, justamente para aumentar sua taxa de retorno. A gestora destaca “que esse spread garante o mesmo patamar de dividendos, mesmo com a redução do IPCA”, mas não foi desta vez.
Havia a expectativa que o CPTS11 manteria seus dividendos
No mês de outubro, o BTG Pactual disse que os dividendos do CPTS11 poderiam se manter no mesmo patamar, pois até o mês de setembro o fundo possuía uma correção monetária a distribuir de R$ 0,85 por cota.
Outro aspecto importante é que CPTS11 possui diversos FIIs de tijolo em carteira, “que se beneficiam do fechamento da curva de juros”, comenta os analistas do banco.