CPTS11 tem rentabilidade de 3,45% no mês, batendo o IFIX

CPTS11 tem rentabilidade de 3,45% no mês, batendo o IFIX

O fundo imobiliário CPTS11 divulgou nesta terça-feira (25) seus resultados e rendimentos referentes ao mês de setembro. A gestora destacou que o fundo teve uma rentabilidade de 3.45% no mês, superior ao retorno do IFIX, que subiu 0.49% no mês.

Os dividendos do CPTS11 foram de R$ 1.05 por cota, equivalendo a 126.42% do CDI (descontado imposto de 15%) em relação à cota de mercado.

No mês, a taxa indicativa do título do tesouro mais longo, a NTN-B, passou de 5.94% para 5.72%. Isso afetou positivamente a carteira de CRI, fazendo com que a taxa de marcação a mercado passasse de IPCA + 7.21% para IPCA + 6.88%, um impacto financeiro de mais de R$26 milhões. 

Ainda tem dinheiro para entrar no caixa do CPTS11

Além disso, o CPTS11 possui resultados que ainda não entraram para o caixa do fundo,  com correção monetária da carteira de CRI em R$ 1.8 milhões (R$ 0.06/cota). Da mesma forma, o fundo possui lucro não realizado de sua carteira de FII, em R$ 15.6 milhões (R$ 0.49/cota).

Em relação aos seus investimentos, o CPTS11 investiu R$ 50 milhões no CRI Grupo Mateus a IPCA + 8.32%, em uma operação que visa desenvolver um novo centro de distribuição do grupo em Altos. Também, o fundo alocou R$30 milhões no CRI Sanema a IPCA + 8.92%. 

Atualmente, o pipeline de operações do FII está acima de R$ 1 bilhão, com taxas entre IPCA + 7.5% e 8.50% que serão desembolsadas nos próximos meses. A carteira do CPTS11 está 100% saudável, com os imóveis apresentando resultados acima do que havia sido orçado no nascimento das transações.

Carteira de FIIs com boa performance

De igual modo, o portfólio de FIIs está performando bem, principalmente após a forte alta de agosto. Esse movimento foi importante para que o fundo supere este período deflacionário sem grandes variações nos dividendos, disse a gestora. 

Por fim, a gestora disse que o foco da gestão está em aumentar a taxa média de aquisição dos papéis via reciclagem da carteira em operações de mesmo perfil de crédito high grade, vendendo CRIs para abrir espaço para estes novos desembolsos. 

O Capitânia Securities II (CPTS11) tem o objetivo de proporcionar rentabilidade aos seus cotistas através da aquisição preponderantemente de ativos de origem imobiliária, com foco em CRIs e cotas de outros FIIs.

 

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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