Em relatório gerencial, DEVA11 detalha os ganhos do mês de fevereiro

Em relatório gerencial, DEVA11 detalha os ganhos do mês de fevereiro

A Devant Asset, gestora do Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), informou aos cotistas nesta última segunda-feira (22) os resultados do mês de fevereiro referentes à 2ª emissão de cotas

A gestão informou que o DEVA11 “distribuiu R$1,28 por cota”. Desta forma, isso correspondeu a um “dividend yield de 1,27%”, sendo que nos últimos 6 meses, o valor foi de 13,67%. Observe no gráfico abaixo: 

deva11

Para detalhar as razões dos resultados de fevereiro, a Devant Asset descreveu o principal aspecto que influenciou o resultado positivo do DEVA11. 

Na verdade, a maioria dos CRIs do fundo estão indexados aos índices de inflação, que por sua vez têm crescido nos últimos meses. 

Durante fevereiro, o DEVA11 prosseguiu alocando os recursos que vieram da 2ª emissão de cotas. 

No entanto, a Devant Asset informou que o “volume dos recursos em caixa se manteve superior ao patamar que a gestão considera adequado”.

Isso se explica porque “uma das operações previstas para liquidar no início de fevereiro teve suas condições de garantias alteradas pelo estruturador dias antes, tornando o ativo inadequado para a composição da carteira”.

Certamente, esses fatores impactaram as receitas do fundo, o que possibilitou uma distribuição aquém do potencial do DEVA11 para o período. 

De qualquer forma, os resultados foram considerados positivos. Confira na tabela abaixo:

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Os resultados da 3ª emissão de cotas

No último dia útil de fevereiro, a gestão demonstrou que existia em caixa o valor de R$264 milhões, decorrente da 3ª emissão de cotas. 

“Com a entrada dos recursos, no dia 26, o fundo fechou o mês 61% alocado, distribuído em 28 operações”, declarou a Devant Asset. 

Para expor a remuneração do fundo, a gestão demonstrou como os ativos do DEVA11 estão indexados, a saber: 

Em outras palavras, a remuneração geral da carteira de CRI do fundo está em “inflação 10,68%”. 

A gestão explicou que a indústria tem optado por estruturações em IPCA, uma vez que ele é um indicador menos volátil que o IGP-M. 

No caso de ativos indexados ao IGP-M, a remuneração costuma ser maior, porém, o risco de inadimplência também é mais alto. 

Mesmo assim, na carteira do DEVA11, não há nenhuma operação com problemas ou risco iminente de inadimplência. Pelo contrário, “todas estão saudáveis e foram estruturadas com sobre-garantias relevantes”, afirmou a gestora. 

Alocações recentes do fundo

Com maior caixa após a emissão de cotas, o DEVA11 fez algumas operações no mercado, com o aumento de posição nos seguintes CRIs: 

Além desses, outras dois ativos foram adquiridos, ambos indexados ao IGP-M:

Conheça o DEVA11

O Devant Recebíveis Imobiliários é um fundo imobiliário do tipo papel. Seus investimentos são direcionados para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

O fundo em questão possui patrimônio líquido de R$575 milhões e tem aproximadamente 5.724.374 de cotas emitidas.

Para quem deseja investir no DEVA11, o preço atual da sua cota é de R$117,63 (valor atualizado 23/03), sendo sua taxa de administração de 1,20%a.a. sobre patrimônio líquido (mínimo R$ 15.000,00 mensais corrigido pelo IPCA).

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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