Dividendos do SNEL11 para outubro são anunciados; veja valor e datas

É possível comprar cotas do SNEL11 e receber dividendos do SNEL11 ainda este mês; confira o valor do pagamento e as datas.

Dividendos do SNEL11 para outubro são anunciados; veja valor e datas
SNEL11 investe em usinas fotovoltaicas - Foto: Freepik

O fundo imobiliário SNEL11, da Suno Asset, anunciou a distribuição de dividendos referentes aos resultados obtidos no mês de setembro, no valor de R$ 0,10 por cota. 

O valor, o mesmo distribuído pelo fundo nos três meses anteriores, representa um dividend yield mensal de 1,09% em relação ao preço de fechamento da cota do SNEL11 no fechamento do mês de setembro, em R$ 9,15.

A Data Com será no dia 15 de outubro, o que significa que o valor será distribuído de acordo com a posição dos investidores ao fim do pregão deste dia. O pagamento será feito em 25 de outubro.

No mês passado, o SNEL11 viu sua liquidez disparar em seu primeiro mês de inclusão no IFIX, o principal índice do mercado de FIIs. De acordo com levantamento da Economatica, empresa de inteligência de dados do grupo TC, a partir dos dados divulgados pela B3, o SNEL11 movimentou um volume financeiro de R$ 16,169 milhões em setembro, uma alta de 47,27% em relação ao valor de agosto, de R$ 10,979 milhões.

Num mês com um dia útil a menos que o anterior, a média diária de negociações do FII SNEL11 subiu 54,29%, de R$ 499 mil para R$ 769,9 mil.

Dividendos do SNEL11: saiba mais sobre o fundo

O fundo imobiliário SNEL11 explora a geração de energia renovável por meio da construção e locação de usinas fotovoltaicas, alimentadas por energia solar. Entre 2 de janeiro e 5 de setembro, ele registrou o principal retorno do ano entre os FIIs que fazem parte do IFIX, com 21,24%, segundo levantamento da Quantum Finance que levou em conta a valorização das cotas e o pagamento de dividendos.

Para os próximos meses, o fundo pode ter um aumento de receitas por causa da mudança na bandeira tarifária de energia estabelecida pela Aneel, hoje em bandeira vermelha de patamar 2, com aumento de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos pelos usuários. 

Essa mudança é atribuída à previsão de escassez de chuvas, que compromete a geração de energia no Brasil, que tem como principais matriz as usinas hidrelétricas, e pode causar impacto direto na conta de luz dos cidadãos, mas ao mesmo tempo proporcionar um retorno mais significativo para as receitas do SNEL11.

Essas receitas vêm da locação dos empreendimentos para grupos que se beneficiam de créditos de energia, permitindo-lhes obter descontos de aproximadamente 15% a 25% em suas contas de luz a partir da integração da energia limpa ao Sistema Elétrico Nacional.

No caso do SNEL11, todas as usinas construídas com o valor captado na primeira emissão de cotas já estão concluídas e conectadas ao sistema, com contratos em vigor e geração de receita. 

As obras das usinas que estão sendo construídas com a verba captada na segunda emissão estão em andamento, e a gestão faz o acompanhamento diário das construções, além de manter contato com a Aneel para que o processo de ligação das usinas seja agilizado ao máximo e os ativos possam gerar receita a ser distribuída aos cotistas em forma de dividendos.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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