18 de junho/20: Fechamento e principais destaques do dia
O IFIX apresentou nesta quinta-feira (18), uma valorização de 0,20%, fechando o dia aos 2.794,67 pontos. No acumulado deste mês de junho e ano de 2020, a variação acumulada do índice é de +5,05% e -11,66%, respectivamente.
Mercado de FIIs: Principais destaques e notícias do dia
ABCP11 (Tijolo/Shoppings): Vendas do shopping tiveram uma retração de 87% – Destaques de maio
- Em maio (referente a competência de abril), foi dado desconto de 100% nos alugueis mínimos dos lojistas adimplentes com o condomínio.
- A vacância, ainda durante o período do empreendimento fechado, teve aumento de 1,4% para 1,8%.
- No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, as vendas tiveram uma retração de 87% e o tráfego de veículos apresentou uma queda de 87%.
- Em termos de NOI caixa (Resultado Operacional do Shopping), o empreendimento apresentou queda de 92% em relação ao mesmo período de 2019.
- O fundo não distribui rendimentos desde março/20.
- No mercado secundário, o volume negociado foi de próximos R$ 4 milhões no mês de maio.
O ABCP11 atualmente é proprietário do edifício comercial Grand Plaza, do Grand Plaza Shopping e do antigo JK Shopping (incorporado pelo Grand Plaza). Todos os imóveis estão situados na cidade de Santo André (SP), compartilhando-se da área comum e do estacionamento.
CPFF11 (Fundo de Fundos/FOF): Carteira do FII conta hoje com 50 papéis – Destaques de maio
- Em maio, o fundo entrou em duas emissões primárias, o FII BlueCap Logística, IPO do fundo de imóveis logísticos da gestora Blue Cap (ICVM 476) e o TRX Real Estate ll FII, IPO do fundo da TRX com propósito específico de adquirir 42 imóveis do Grupo GPA (ICVM 476).
- Movimentação no HGRU11, que gerou R$ 44 mil de ganho de capital em uma posição de pouco mais de R$ 0,9 milhões encerrada no mês.
- A rentabilidade patrimonial do CPFF11 foi equivalente a +2.24%. Desde o seu início em 23 de dezembro/19, a cota patrimonial ajustada do fundo rendeu -10.74%.
- A rentabilidade da cota de mercado (ajustada apenas por proventos), negociado na B3 desde 02 de janeiro/20, acumula retorno de -21.38% desde o início.
- A carteira do fundo conta hoje com 50 papéis, uma concentração de 82.3% dos ativos nas quinze maiores posições.
- No mercado secundário foram negociadas 66.081 cotas, sendo 5.135 negócios, com volume de R$ 5.076.285, o que representa uma média diária de R$ 253.814. O fundo foi negociado em 100% dos pregões.
- O fundo encerrou o mês de maio com 9,440 cotistas, uma variação de -1.6% contra o mês anterior. O CPFF11 tem o objetivo de aplicar primordialmente, em cotas de FII.
HBTT11 (Papel/CRI) está em fase de desinvestimento – Destaques de maio
O HBTT11 está em fase de desinvestimento e as distribuições realizadas são compostas por rendimento e devolução de capital (amortizações) e portanto não devem ser consideradas para o cálculo de yield e definição de preço para aquisição de quotas no mercado secundário.
O fundo teve o seu período de investimentos encerrado no mês de agosto/19 e, em linha com o previsto em seu regulamento, o fundo não pode adquirir novos CRIs.
Os 18 CRIs na carteira do fundo tem taxa média de 11,78% a.a. + Inflação (34,49% IPCA e 65,51% IGP-M) e, no mês de Maio, o rendimento (DY) do Fundo foi de 0,64% (270% do CDI).
Este mês (junho) foi distribuído o valor de R$ 6,00 por cota – referente aos resultados do mês de maio – e mais R$ 14,00 por cota, a título de amortização.
O fundo terminou o mês de maio com 94,5% alocado em CRIs e 5,5% em fundos de liquidez. O percentual de caixa será destinado para a amortização e distribuição de resultado aos cotistas.
Até o fechamento do mês de maio, todos os CRIs estavam adimplentes com suas obrigações (juros e amortização).
O HBTT11 possui CRIs com lastro imobiliário em 10 estados brasileiros, sendo que a maior concentração encontra-se na região do Centro Oeste, aproximadamente 34% do seu patrimônio líquido de R$170 milhões.
BCFF11 (Fundo de Fundos/FOF) aposta na aquisição de ativos no mercado secundário com desconto no valor patrimonial e na participação de ofertas exclusivas Destaques de maio/20
- Em maio, o BCFF11 distribuiu R$ 0.40 por cota, um dividend yield de 5.7%, com base na cota de fechamento do mês, o que representa 212% do CDI para o período.
- O fundo, que se manteve de forma consistente entre os mais negociados na bolsa, atingiu, no início de junho/20, a marca história de 200 mil cotistas, cerca de 25% de toda a base de cotistas da indústria de FIIs no Brasil.
- Apesar da incerteza, BCFF11 acredita ter uma ótima oportunidade para continuar a alocação dos recursos da 9ª emissão de cotas do fundo, na aquisição de ativos no mercado secundário com desconto ao valor patrimonial e na participação de ofertas exclusivas.
- No mês, houve um aumento de 17% do resultado do fundo com a renda dos FII, devido a alocação dos recursos em caixa nos meses anteriores.
- A operação de TBOF11, que gerou um resultado de R$3,1 milhões, equivalente a R$0,15 por cota. Posição essa que o BCFF11 já possuía na carteira e aumentou após do anúncio de liquidação do FII.
- O desempenho dos rendimentos do BCFF11 ainda permanece abaixo de seu potencial devido a uma posição atual do portfólio em fundos de Shoppings.
- A cota desvalorizou 1,22% em maio, fechando o mês sendo cotada a R$ 84,09.
HSML11 (Tijolo/Shoppings) conclui aquisição do Shopping Metrô Tucuruvi
No dia 16 de junho/20, o fundo conclui a aquisição de 100% das ações da REC 2016 Empreendimentos e Participações VII S.A, sociedade proprietária de 100% do Shopping Metrô Tucuruvi localizado na cidade de São Paulo – SP.
A expectativa da gestão é de que o Shopping gere ao fundo R$ 23.753.488 nos próximos 6 meses, representando um potencial de distribuição de R$ 1,51 por cota. O administrador ressaltou que esta projeção já considera o orçamento atualizado do shopping aos impactos da crise.
A conclusão da aquisição estava condicionada a reabertura do ativo. Portanto, seguindo a determinação das autoridades públicas locais, o shopping Metrô Tucuruvi voltou a abrir ao público no dia 12 de junho/20.
HGRU11 (Híbrido) concluiu aquisição de ativo educacional
Fundo concluiu no dia 16 de junho/20, a aquisição da totalidade de um Imóvel com destinação educacional localizado na cidade de São Paulo, na Avenida Imperatriz Leopoldina, 550, Vila Leopoldina, São Paulo – SP. O valor da aquisição foi de R$ 81.749.475,10.
Com a conclusão do negócio, entrou em vigor o contrato de locação em regime atípico que foi assinado com a vendedora no dia 20 de maio/20, pelo prazo de 12 anos, no valor mensal contratado de R$ 698.950,20 equivalente a R$ 0,06 por cota.
BTLG11 (Tijolo/Galpões) realizou pagamento de empreendimento locado para BRF foods até 2032
O fundo realizou no dia 16 de junho/20, o pagamento da parcela inicial de R$ 87 milhões referente ao Compromisso de Compra e Venda envolvendo a aquisição de um imóvel localizado na BR 116, nº 2.271, Bairro Verife, Município de Itaitinga, estado do Ceará, região metropolitana de Fortaleza.
O empreendimento é um galpão locado para a BRF S.A., nos termos de um contrato de locação na modalidade built to suit com vencimento em maio de 2032.
Com esse pagamento, o BTLG11 passa a ter a posse indireta do Imóvel e poderá recebero aluguel proporcional ao valor já quitado.
RNGO11 (Tijolo/Escritórios) recebe comunicação de rescisão de contrato
Fundo recebeu comunicação da C&A MODAS S.A., locatária, acerca de seu interesse na rescisão antecipada dos contratos de locação dos Imóveis.
Os imóveis representam uma área de 1.221,8 m², ou 3,6% do ABL total do fundo.
Com a devolução dos imóveis, o RNGO11 passará a ter vacância física de 23,9% de seu ABL total. A receita da locação dos Imóveis representa um impacto de aproximadamente R$ 0,04 por cota no resultado.
LVBI11 (Tijolo/Galpões): Não foi registrado inadimplência no período – Destaques de maio
- Durante o mês de maio, fundo não teve movimentações na carteira de locatários, sendo que a vacância física do fundo se manteve em 6%.
- O LVBI11 recebeu no mês de maio montante de caixa equivalente a 99% da competência do mês de abril, e não foi registrada inadimplência no período.
- Neste mês de Junho foi concluída a aquisição do imóvel denominado Ativo Pirituba, um empreendimento com dois galpões e um edifício de escritórios, totalizando 12.340 m² de área bruta locável total (ABL).
- Foram distribuídos R$ 0,60 por cota, equivalente a um dividendo de 0,48%, cota base R$ 124,75.
- A receita imobiliária foi impactada positivamente pelo recebimento do aluguel em atraso de um dos locatários. O montante em atraso representava aproximadamente 3% da carteira imobiliária.
- O LVBI11 conta com um montante de rendimentos passíveis de distribuição referente ao 1º semestre de 2020, equivalente a R$ 0,10 por cota, e que representa 4% do resultado do primeiro semestre de 2020.
- No mercado secundário, a liquidez média diária foi de R$ 1,5 milhões. O volume negociado durante o mês atingiu o montante de R$ 30,8 milhões, o que corresponde a 3,3% do valor de mercado do fundo em 31 de maio.
- O valor de mercado da cota fechou o mês de maio em R$ 124,75 enquanto o valor patrimonial era de R$ 102,85.
CVBI11 (Papel/CRI) distribuiu R$ 0,50 por cota (dividendo 0,52%, cota base R$ 94,50) – Destaques de maio
O fundo completou 12 meses desde o encerramento da primeira oferta em junho/19 com um dividend yield no período de 6,95% sobre a cota inicial de R$ 100,00.
O dividendo por cota no mês de maio foi reduzido em relação aos meses anteriores devido a uma rentabilidade menor da carteira.
Foram distribuídos R$ 0,50 por cota referente ao mês de maio com pagamento no dia 16 de junho (dividendo 0,52%, cota base R$ 94,50).
Ao final do mês de maio, 90% do patrimônio líquido (PL) do CVBI11 estava alocado em CRI com uma rentabilidade média ponderada de 10,4% a.a. ao longo do prazo médio de 5,4 anos e um spread médio de 4,1% ao ano.
2% do patrimônio líquido estava alocado em cotas de FIIs que têm como política investir preponderantemente em CRI. Essas cotas de FIIs, de acordo com o relatório, foram adquiridas no mercado com desconto em relação ao seu respectivo PL com uma rentabilidade média esperada para o CVBI11 de aproximadamente 8% a.a. (considerando apenas a média paga em dividendos), mas podendo ser maior com eventual ganho de capital no futuro. O objetivo do CVBI11 com os investimentos em cotas de FII é carregar essas posições por longo prazo, mas sem deixar de monitorar o mercado para janelas de saída oportunísticas.
Ao final de maio, o valor de mercado da cota era de R$ 87,51, enquanto o valor patrimonial era de R$ 100,30.
No mercado secundário, a liquidez média diária foi de R$ 0,9 milhões. O volume negociado durante o mês de maio atingiu o montante de R$ 19,3 milhões, o que corresponde a 6,3% do seu valor de mercado em 31 de maio.
RBRP11 (Tijolo/Escritório) fecha aquisição de imóvel + contrato atípico de 10 anos
O BRL Trust, administrador, comunicou a aquisição feita no dia 17 de junho/20, do 18º andar do Edifício Pravda, situado na Alameda Grajaú nº 98 – Alphaville Industrial, Barueri/SP, pelo valor total de R$ 3,5 milhões. Além do preço total da transação, será feito um investimento no imóvel para adequá-lo às atividades da locatária, no valor de até R$ 1.758.400,00.
O imóvel será locado de forma atípica entre o fundo e uma empresa de consultórios inteligentes, com prazo de duração total de 10 anos.
O valor do aluguel será equivalente a um cap rate de 9% ao ano, sendo que o valor definitivo da locação será determinado após a finalização dos investimentos acima mencionados.
Portanto, caso ocorra o investimento integral no imóvel, a locação a ser recebida gerará um resultado de R$ 0,005 por cota do fundo.
RCRB11 (Tijolo/Escritório): FII gerou ganho de capital equivalente a R$ 1,20 por cota
Foi concluída em 17 de junho/20, a efetiva alienação do 8º andar do Edifício Parque Paulista, com área bruta locável de 575,6 m², pelo valor de R$ 11,9 milhões recebidos integralmente neste dia.
Com a venda do Imóvel, o fundo gerou ganho de capital de R$ 4,8 milhões, equivalente a R$ 1,20 por cota.
A distribuição de rendimentos referente ao mês de junho será anunciada em 19 de junho/20 e terá valor de R$ 1,55 por cota.