22 de maio/20: Fechamento e principais destaques do dia

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Imóveis. Foto: Pixabay

O IFIX apresentou nesta sexta-feira (22), uma valorização de +0,48%, fechando o dia aos 2.588,10 pontos. No acumulado deste mês de maio e ano de 2020, a variação acumulada do índice é de -0,49% e -19,37%, respectivamente.

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Mercado de FIIs: Principais destaques e notícias do dia

LASC11 (FII de shoppings) apresenta seu primeiro relatório ao mercado

Legatus Asset, gestor do LASC11, apresentamos aqui o primeiro relatório gerencial de desempenho do Legatus Shoppings FII após o encerramento da oferta inicial com esforços restritos (CVM 476), ocorrida em 27 de abril/2020.

O fundo declarou que teve demanda excedente ao total ofertado, e captou R$ 251,82 milhões, utilizando parte do lote suplementar. Em 28 de abril/2020 o fundo passou a ser negociado na B3, e pode ser adquirido negociado pelo público em geral em seu mercado secundário.

Sobre seu portfólio, durante o período de oferta restrita, o fundo realizou três aquisições, incorporando participações no Boulevard Shopping Campos, Parque Shopping Belém e no Boulevard Shopping Vila Velha.

Os três shoppings tem administração da Aliansce Sonae Shopping Centers S.A. O Legatus Shoppings tem obrigações futuras em relação a aquisição de ativos opcionados, que podem ou não ocorrer, conforme condições contratuais.

Dado o delicado momento econômico em função da pandemia mundial do COVID-19, todos os setores estão sendo impactados, incluindo o comércio varejista.

Dessa forma, observadas as medidas oficiais, os shoppings de Parque Shopping Belém e Boulevard Shopping Vila Velha foram fechados em 21 de março/20, sem previsão de reabertura, e o shopping de Campos de Goytacazes foi fechado em 18 de março/20, com previsão de reabertura parcial no próximo dia 24 de maio/20.

No mês de abril o fundo anunciou, ainda que sem receber repasses de proventos dos ativos, a distribuição de R$ 0,15 por cota, advindos da gestão otimizada das aplicações financeiras do fundo.

 

GGRC11: Inadimplência vai impactar rendimentos de maio/20

A CM Capital Markets, administrador do fundo, comunicou o inadimplemento do valor do aluguel da locatária Covolan Indústria Têxtil LTDA referente ao mês de abril/20. O valor do aluguel mensal devido pela locatária representa aproximadamente 13% da receita imobiliária total (base – maio/20).

Apenas para fins de projeção do valor do rendimento do imóvel, considerando o valor de locação previsto para recebimento pelo fundo, o inadimplemento ora informado representa decréscimo de aproximadamente R$0,11 por cota nos rendimentos a serem distribuídos pelo fundo referentes a este mês de maio/20.

 

BLCP11: FII Bluecap Renda Logística vai começar a ser negociado no mercado secundário da B3

A partir do dia 25 de maio/20, próxima segunda-feira, suas cotas passarão a ser negociadas na B3 participando em igualdade de condições nas futuras distribuições de rendimentos do BLCP11.

Fundo informou que foram subscritas na 1ª emissão um total de 1.090.197 cotas, dentre as quais foram integralizadas, no dia 20 de maio/20, 656.540 cotas. O FII BLUECAP é destinado a investidores profissionais e qualificados.

 

MGFF11: Estratégias, 5ª emissão de cotas e resultados de abril/20

Mogno apresentou uma análise olhando seu portfólio a partir de dois pontos: a pandemia que deve durar mais do que imaginavam e a decisão diária de comprar que tudo que temos na carteira todos os dias.

Nesse sentido, informou que seu desafio tem sido entender quais serão os impactos desta crise em sua carteira no curto, médio e longo prazos e como atravessarão a situação da melhor maneira possível.

Tendo isso em mente, Mogno fica confortável com sua carteira, destacou. A grande maioria das suas posições são de imóveis de alta qualidade e/ou em localização premium. Isto os deixa tranquilos com relação ao seu potencial de geração de renda no médio e longo prazos.

Contudo, deixou claro que isso não quer dizer que não possam ter sua geração de renda comprometida no curto prazo.

Sobre a 5ª emissão, a Mogno escreveu da seguinte maneira: “Como enxergamos muitas oportunidades interessantes de fundos negociando a preços muito atrativos, mas também não estamos dispostos a nos desfazer da maioria das nossas posições nos preços que estão negociando, optarmos por fazer a 5ª emissão de quotas do MGFF11.”

Disse também que não foi uma decisão simples e, por isso, optaram por um desenho de oferta que não é convencional, mas que acabou endereçando todas as suas preocupações, sendo elas:

Portanto, a maneira que o MGFF11 encontrou para resolver estes pontos foi fazer uma oferta pequena, de R$ 70 milhões, onde colocarão um mecanismo de ajuste de preço durante o prazo da oferta. Assim, acreditam que vão minimizar o risco do mercado subir muito e o preço da oferta ficar descontado em relação ao valor patrimonial do fundo.

Nos rendimentos de abril, a distribuição foi de R$ 0,60 por cota, gerando um dividendo de 0,67% para o mês (cota base R$ 88,50). Suas cotas valorizaram 8,99%, saindo de R$ 84,50 em 31 de março, para R$ 92,10 em 30 de abril. No dia de ontem, 21 de maio/20, a cota fechou sendo negociada a R$ 88,23.

 

FMOF11 tem negociado exaustivamente com locatários mais atingidos pela crise buscando alternativas que possam contribuir para superação do período de crise

No relatório do mês de março seu administrador Coin DTVM já havia antecipado sua preocupação com os impactos negativos da pandemia do COVID-19 para a economia como um todo, com reflexos óbvios no desempenho do fundo.

Em um contexto geral, o administrador declarou que estamos em meados de maio e a situação continua muito preocupante e sem um horizonte de recuperação claramente definido. Muito pelo contrário, as autoridades governamentais, sobretudo os governos estaduais e municipais que estão diretamente envolvidos com a administração da crise e com a adoção das medidas que visam conter a disseminação do vírus, e que possam contribui parar evitar a sobrecarga no sistema público de saúde, decidiram estender o período da quarentena pelo menos até o final de maio, e não descartam a possibilidade de adotarem medidas ainda mais restritivas.

Sobre seu único ativo, Edifício Memorial Office, o administrador informou que tem negociado exaustivamente com algumas empresas mais atingidas pela crise, de forma a encontrar alternativas que possam contribuir para superação do período de crise mais acentuada, minimizando a possibilidade de inadimplência, preservando as parcerias e fluxo de caixa do fundo.

De acordo com o relatório, o resultado das tratativas tem sido satisfatório e o FMOF11 tem conseguindo evitar situações de ruptura.

Por último, no mês de abril a propriedade do fundo teve a visita de uma empresa buscando área de 1.092m², porém, ainda não receberam proposta comercial.

 

MCCI11 entrou na composição dos FIIs que fazem parte do índice de fundos imobiliários na B3 (IFIX)

O fundo encerrou o mês de abril/20 com 94% do patrimônio alocado em 20 CRIs e 4 FIIs, com um total de R$ 677 milhões investidos.

Foram distribuídos R$ 0,60 por cota como rendimento referente ao mês de abril/20, representando um yield anualizado de 8,14%, se considerado o preço de mercado no fechamento do mês (R$88,50).

Seu relatório informou que 100% dos CRIs permanecem adimplentes, inclusive todas as parcelas referentes a maio/20 com vencimento até hoje, 22 de maio/20, já foram pagas.

Mauá Capital Real Estate (gestor) afirmou permanecer atento com o cenário atual e seus impactos para o portfólio do MCCI11 e até o momento não identificaram em nenhum CRI da carteira indícios que impliquem em default ou renegociações em curso que causem interrupção nas distribuições. Continuamos buscando oportunidades de ganho financeiro e boas alocações que a gestão ativa pode trazer no cenário atual.

Após a aquisição dos CRIs (apresentados em seu relatório), no montante de R$ 42 milhões, o fundo estará 100% alocado, com a carteira composta por um total de 22 CRIs.

Por fim, vale destacar que na última divulgação do IFIX o MCCI11 passou a fazer parte do índice com um percentual de 0,85% de sua composição.

 

VISC11 cancelou o contrato com seu formador de mercado devido sua alta liquidez

Em decorrência do fundo apresentar atualmente elevada liquidez, tendo negociado em média diária superior a R$ 6,0 milhões no mercado secundário nos últimos 180 dias, o fundo rescindiu o contrato de formador de mercado firmado com a XP investimentos CCTVM S.A. Com isso, informou que a XP atuou como formador de mercado das cotas do VISC11 na B3 até essa sexta-feira, 22 de maio/20.

De acordo com a B3, um formador de mercado é uma pessoa jurídica, devidamente cadastrada na B3, que se compromete a manter ofertas de compra e venda de forma regular e contínua durante a sessão de negociação, fomentando a liquidez dos valores mobiliários, facilitando os negócios e mitigando movimentos artificiais nos preços dos produtos.

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