27 de maio/20: Fechamento e principais destaques do dia
O IFIX apresentou nesta quarta-feira (27), uma valorização de +0,47%, fechando o dia aos 2.627,96 pontos. No acumulado deste mês de maio e ano de 2020, a variação acumulada do índice é de +1,04% e -17,84%, respectivamente.
Mercado de FIIs: Principais destaques e notícias do dia
FLRP11 (Tijolo/Shoppings): Obra de expansão da entrada está paralisada, mas em fases finais
Conforme o fato relevante publicado em 18 de março de 2020, o Floripa Shopping ficou fechado a partir do dia 17 de março de 2020.
Devido a isto, a Administradora (BTG Pactual) optou pela não distribuição de rendimentos a serem pagos no mês de março.
Nesse período, foi realizado uma negociação com os lojistas em linha com as recomendações da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), a fim de zelar pela manutenção das locações no shopping. Também foi executado um estudo para redução do valor da cota condominial, revisando e renegociando contratos neste período em fechamento, objetivando auxiliar os lojistas do shopping.
Por fim, o shopping continuou em funcionamento, entretanto, lojas consideradas como essenciais como por exemplo supermercado e farmácia. A obra de expansão da entrada por parte da Rod Virgílio Várzea também foi paralisada devido ao decreto estadual, contudo está em fases finais.
RBVO11 (Papel/CRI): Resultados de abril/20
No fechamento de abril/20, o fundo apresentava 92,4% do patrimônio alocado no ativo alvo da estratégia de gestão, totalizando 5 CRIs, além da participação em cotas do Fundo de Investimento Imobiliário Millenium.
A cota patrimonial apresentou variação negativa de 3,36% durante o mês de abril/20. O Dividend Yield no mês ficou e 0,23% e nos últimos 12 meses foi de 2,82%. Adicionalmente, no fechamento do mês o fundo apresentava 7,5% da carteira em instrumentos de liquidez.
“Ruim, mas Bom”: THRA11 anuncia um fabuloso adicional nos rendimentos
O BTG Pactual, administrador do FII Cyrela Thera Corporate (THRA11), comunicou na terça-feira, 26 de maio/20, que o fundo recebeu da locatária DSV UTI Air & Sea Agenciamento de Transportes Ltda o pagamento de R$ 877.299,08 referente a rescisão de contrato por parte da locatária.
Para critério de conhecimento, o documento informou que em 28 de fevereiro/20 foi realizada a desocupação do conjunto 172, 17º andar, do Edifício Thera Corporate, o qual o fundo é proprietário de cinco andares. A área desocupada totaliza 1.038,37 m².
A saída implicou na rescisão antecipada do contrato de locação entre THRA11 e a locatária, com o consequente pagamento valor já mencionado, a título de multa rescisória e devolução de valores relativos a parcela de carência e desconto de aluguel que haviam sido anteriormente acordados.
O BTG destacou que o montante já foi recebido pelo THRA11 e impactará positivamente sua receita em, aproximadamente, 108,53% em comparação às receitas do mês de abril/20.
Para os cotistas, o impacto na distribuição de rendimentos será de aproximadamente R$ 0,59 por cota, considerando como base a última distribuição de rendimentos realizada pelo fundo.
VLOL11 (Tijolo/escritórios) recebe aluguel atrasado e impacto vai ser positivo nas distribuições de maio/20
O fundo recebeu 100% do valor principal do aluguel referente ao mês de março/20, com regime de caixa em abril/20. O contrato de locação representa aproximadamente 33% da receita imobiliária e 29,1% da área locável total do fundo (base – Abril/20).
Portanto, o valor recebido vai representar um acréscimo de aproximadamente R$ 0,16 por cota nos rendimentos a serem distribuídos referente ao resultado do mês de maio.
Sobre as multas e juros correspondentes ao atraso, a Oliveira Trust e a RB Capital Asset, administrador e gestor, respectivamente, estão envidando todas as medidas cabíveis de modo a preservar os direitos e interesses do VLOL11 e de seus cotistas.
Por último, destacou que até o dia 26 de maio/20 não há qualquer outro caso de inadimplência entre os inquilinos do fundo.
RCRB11 (Tijolo/Escritórios) consegue receber metade do valor de alugueis atrasados
O fundo informou que não recebeu o aluguel referente ao mês de abril/20, com vencimento neste mês de maio, da locatária Vip Office – Locação de Escritórios e Serviços LTDA.
No entanto, após a gestora realizar diversas tratativas com o intuito de negociar os valores em aberto, o fundo recebeu o pagamento de 50% dos aluguéis em atraso referentes a março e abril de 2020 da locatária.
Em adição, também foi assinado no dia 26 de maio/20 um acordo extrajudicial com a locatária para o recebimento dos outros 50%, que foram depositados em juízo e serão revertidos a favor do fundo nos próximos dias.
A locatária Vip Office representa aproximadamente R$ 0,11 por cota no resultado do fundo.
A Rio Bravo Investimentos, administrador do fundo, ressaltou que o cenário de incerteza dificulta a linearização de distribuição de resultados costumeira neste período específico, e há menor previsibilidade na distribuição no curto prazo. Contudo, reforçou a importância da manutenção da cobrança integral do aluguel dos locatários, de forma a manter o compromisso do RCRB11 de gerar renda imobiliária sustentável e de longo prazo a seus investidores.
AFOF11 (Papel/FOF) apresenta resultados expressivos no mês de abril/20
Durante o mês de abril/20, o fundo obteve resultado de R$ 1,33 e R$ 1,31 ambos por cota, bruto e líquido de IR sobre ganho de capital, respectivamente.
Isto representa 1,32% e 1,30% sobre a cota no valor de R$ 100,25, incorrido pela maioria dos cotistas da base atual.
Seu gestor, Alianza Gestão, ressaltou que este resultado foi impactado negativamente pelo reconhecimento da despesa de taxa de performance, que deveria ter sido provisionada no mês anterior, porém não o foi.
“Por entendermos que a base de investidores atual não demanda rendimentos distribuídos mensalmente e privilegia o retorno total, decidimos não distribuir rendimentos neste mês e pretendemos fazer o mesmo até o término do primeiro semestre de 2020, reinvestindo temporariamente os lucros nos ativos com preços depreciados”, destacou o Alianza em seu relatório de resultados de abril/20.
VILG11 (Tijolo/Galpões) apresenta o compromisso de aquisição de ativo 100% locado para a TOK&STOK na cidade de Extrema, em Minas Gerais (MG)
De acordo com o documento divulgado neste dia 27 de maio/20, o fundo informou que celebrou o Compromisso de Compra Venda (CCV) para a aquisição de 66,83% do empreendimento Extrema Business Park I (44.734,77 m² de área bruta locável própria.
O imóvel está localizado na Estrada Vargem do João Pinto, Fazenda Matão Gleba 2, próximo ao km 943 da Rodovia Fernão Dias, no Município de Extrema, no estado de Minas Gerais.
A carta revelou que valor total da transação, que será finalizada até o dia 12 de junho/20, foi de R$ 146.357.700,00, passando o VILG11 a ter direito sobre o resultado operacional líquido (NOI) da fração ideal adquirida do ativo, em regime caixa, a partir da data de conclusão da aquisição. Nessa transação, a gestora (Vinci) estima um cap rate de 8,7% para os próximos 12 meses e um incremento aproximado de R$ 0,11 por cota ao resultado caixa.
SDIL11 (Tijolo/Galpões): Destaques dos resultados de abril/20
No mês de abril, o Fundo apresentou resultado de R$ 0,43/cota, e a distribuição de rendimentos foi de R$ 0,46.
O fundo tem focado seus esforços na locação dos módulos vagos no Multimodal Duque de Caxias, que apresenta 18,8% de vacância.
Inadimplência da locatária Sherwin Williams do Brasil Ind. e Com. Ltda, que ocupa 4.700 m² do One Park vai representar um impacto negativo no resultado de aproximadamente R$ 0,03 por cota. Os demais locatários do fundo honraram com os aluguéis em abril.
Houve reajustes de valores de locação com efeito caixa full em abril, com isso a receita contratada do fundo passa a ser de R$ 0,56 por cota.
Apesar da capacidade de pagamento das principais locatárias, se gestor afirmou ter ciência da gravidade da crise em que estamos vivendo e que isso pode trazer volatilidade no curto prazo.
Contudo, esclareceu que devido à capacidade de geração de renda dos imóveis que possui e a solidez dos principais locatários, acreditam que o fundo deverá continuar gerando renda imobiliária sustentável e de longo prazo.
As gestoras também esclarecem que, devido ao cancelamento da 5º emissão de cotas, o contrato de aquisição do Imóvel de Jundiaí, que havia sido assinado em 06 de março/20 foi rescindido e poderá ser renegociado em momento oportuno caso seja de interesse das gestoras e da outra parte.
Por último, inteirou que a gestão permanecemos envidando melhores esforços para que seja concluída a aquisição do empreendimento localizado em Guarulhos, São Paulo, com área bruta locável de 22.825 m², pelo valor aproximado de R$ 36,3 milhões, que dependem de condições precedentes a serem entregues pela vendedora.
RBVA11 (Tijolo/Varejo) vai realizar o leilão das frações de cotas na bolsa de valores
Fundo vai realizar, em 29 de maio/20, o leilão das frações de cotas na B3. O valor proporcional proveniente do leilão será creditado na conta corrente do investidor, devidamente informado ao seu agente de custódia.
Importante ressaltar que a alienação da fração de cota tem o mesmo tratamento tributário de uma venda em bolsa, portanto o eventual ganho de capital na venda desta fração em leilão estará sujeito ao recolhimento do imposto de renda.
OULG11 (Tijolo/Galpões) vai reduzir 22% do valor do aluguel para locatário
Devido à crise causada pelo COVID-19, o OULG11 e a Mercedes-Benz do Brasil Ltda., locatária do galpão logístico localizado em Juiz de Fora – MG concluíram hoje (27) tratativas para viabilizar o pagamento dos aluguéis e a manutenção do contrato de locação, nos seguintes termos:
- Redução, a partir de julho/20, de 22% no valor do aluguel mensal até o final do prazo de locação;
- Não incidência de atualização monetária prevista para ocorrer em outubro/20, aplicando-se a atualização pelo índice eleito no contrato (IPCA), nos anos subsequentes;
- Extensão do prazo contratual, por um período adicional de 9 meses.
Com isso, considerando essa redução referida, se formalizada, a receita contratada do OULG11 será impactada em 9,8%, a partir de julho/20, com um valor de distribuição por cota estimado pela gestão, em torno de R$ 0,60 por cota no decorrer do segundo semestre deste ano.