INFB11: FI-Infra supera CDI e IMA-B5 e mantém dividendo de R$ 1 por cota


O FI-Infra INFB11 registrou em agosto com desempenho acima dos principais índices de referência. A rentabilidade mensal foi de 1,79%, superando tanto o IMA-B5 (1,18%) quanto o CDI (1,02%).

No acumulado de 2025, o fundo registra alta de 9,49%, frente a 7,61% do IMA-B5 e 9,02% do CDI. A estratégia do INFB11 segue concentrada em crédito privado, que responde por 93,4% da carteira — sendo 69% em ativos enquadrados na Lei 12.431, que garante isenção fiscal.
O prazo médio da carteira é de 4,6 anos, ajustado para 2,7 anos via derivativos. Atualmente, o portfólio está 100% indexado à inflação, com taxa equivalente de IPCA + 9,17% ao ano.
Considerando a projeção de IPCA de 4,3% em 12 meses (Focus), a taxa implícita chega a 13,86% ao ano isenta de IR, o que representa um retorno líquido superior a 1% ao mês.
INFB11: guidance do FI-Infra
No lado da remuneração ao investidor, o fundo manteve o pagamento de R$ 1,00 por cota em dividendos no mês, com perspectiva de preservação desse patamar nos próximos ciclos, segundo a gestão.
Assim, tiveram direito ao recebimento neste mês aos dividendos os investidores posicionados até o fechamento dos mercados em 29 de agosto. A operação corresponde a um desembolso total de R$ 255,9 mil, valor que será distribuído proporcionalmente entre os cotistas do fundo.
Considerando o preço de mercado da cota, negociada a R$ 99,50, o pagamento representa um yield mensal de aproximadamente 1%.
Movimento da carteira do fundo
Entre os movimentos de carteira, o FI-Infra INFB11 adicionou debêntures da Cosan em agosto, após a divulgação dos resultados da companhia e da Raízen, que mostraram maior alavancagem no 2T25. A abertura do spread das dívidas levou a gestora a adquirir o título CSAN24, com vencimento em 2032, a uma taxa de CDI + 2,95%, reforçando a geração de resultados do fundo.