VGIA11 eleva dividendos para pagamento em outubro; veja valor e quem pode receber
O Fiagro VGIA11 anunciou a distribuição de R$ 0,14 por cota em dividendos, alta de 7,6% em relação ao pagamento de R$ 0,13 realizado nos dois meses anteriores.
O pagamento de dividendos do VGIA11 será realizado em 17 de outubro de 2025, tendo como data de corte o fim do pregão desta sexta-feira, 10 de outubro.
Considerando a cotação de fechamento de setembro, de R$ 9,53, o rendimento representa um dividend yield mensal de 1,47%. Nos últimos 12 meses, o fundo acumulou R$ 1,44 por cota em proventos distribuídos aos cotistas.
Os valores agora divulgados têm como base o resultado de setembro, que ainda não foi publicado pelo fundo. Assim como ocorre com a maioria dos fundos imobiliários e Fiagros, os rendimentos do VGIA11 são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Saiba mais sobre o VGIA11 e sua carteira
O VGIA11 tem como objetivo principal investir em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), conforme os critérios de elegibilidade definidos em sua política de investimento.
Ao término de agosto de 2025, o fundo apresentava 93,8% do patrimônio líquido alocado, distribuído em 30 ativos, somando R$ 783,5 milhões investidos. O restante dos recursos permanecia aplicado em instrumentos de caixa, conferindo maior liquidez à carteira.
No mesmo período, o fundo VGIA11 registrou volume médio diário de negociação de R$ 1,3 milhão e encerrou agosto com 168.561 cotistas.
Dentre as últimas atualizações envolvendo a carteira, houve a inclusão de alienações fiduciárias sobre armazéns vinculadas ao CRA Cotribá-Cargill, que, somadas à cessão fiduciária de contratos comerciais com a Cargill Agrícola, resultam em um nível de cobertura superior a 700% sobre o saldo devedor da operação.
A gestão reforçou em seu último relatório que todo o portfólio do Fiagro VGIA11 permanece adimplente e que não há perspectiva de riscos adicionais nos setores investidos para a próxima safra.
O foco, segundo o relatório do VGIA11, segue voltado à aquisição de novos ativos e à ampliação da diversificação da carteira, mantendo a estratégia de equilíbrio entre segurança, rentabilidade e exposição setorial.
