Dividendos do MANA11 têm rentabilidade superior ao CDI; veja valores
O MANA11 comunicou ao mercado a distribuição de R$ 0,11 em dividendos por cota referente ao mês de maio. O pagamento será efetuado em 23 de junho, com data-base em 30 de maio.
Considerando o valor de fechamento da cota nesta sexta-feira (30), de R$ 8,88, o fundo apresenta um dividend yield mensal de aproximadamente 1,23%.
Os proventos distribuídos pelo fundo são isentos de imposto de renda, característica que segue atrativa para investidores que buscam rendimento recorrente.
MANA11: perspectivas para o segundo trimestre
Diante da estabilidade macroeconômica e das projeções para inflação e taxa Selic, a gestora manteve o guidance de dividendos entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota para o segundo trimestre de 2025.
“A principal fonte de resultado caixa do fundo no mês foram as alocações em operações de CRI, seguido pelos rendimentos advindos dos FIIs e a remuneração do caixa em instrumentos de liquidez. Importante ressaltar que a gestão ativa tem gerado resultado adicional aos cotistas”, pontua a Manatí Capital, gestora do MANA11.
FII teve resultado 60% maior em abril
O MANA11 registrou em abril um resultado operacional de R$ 5,56 milhões, alta de 60,8% em relação aos R$ 3,45 milhões registrados em março. A performance reflete a estratégia ativa da gestão, com alocação de recursos em ativos indexados à inflação e ganho de capital no book de ações, além de maior exposição a operações estruturadas.
Entre os destaques operacionais do mês, o fundo anunciou a incorporação de três novos projetos com retorno preferencial superior a 20% ao ano, reforçando sua atuação como um verdadeiro hedge fund imobiliário.
A carteira de investimentos segue diversificada, com alocações em CRIs, FIIs, ações e caixa, e 99,6% dos recursos captados já estão investidos em ativos-alvo.
Retorno do fundo
Desde o início do fundo, a cota patrimonial ajustada pelos dividendos distribuídos acumula valorização de 37,58%, enquanto a cota de mercado apresenta alta de 26%. Ambos os retornos superam o IFIX, que avançou 22,07% no mesmo período, e o CDI líquido de IR, com variação de 33,66%. Em termos relativos, o desempenho representa 170% do IFIX e 112% do CDI equivalente.
Segundo a gestão, o foco permanece na busca por retornos extraordinários, por meio de alocação ativa e originação própria de investimentos — especialmente em projetos de incorporação e operações estruturadas descorrelacionadas com o restante da carteira do MANA11.
