FII MANA11 projeta maior liquidez após inclusão em prévias do IFIX
Gestão do FII MANA11 vê reconhecimento às teses de investimento após presença do fundo nas prévias para o IFIX a partir de setembro.
A gestão do fundo imobiliário MANA11 celebrou a inclusão do FII nas prévias para a composição do IFIX, a partir de setembro, como um sinal da maturidade do trabalho realizado, e projeta uma possibilidade real de aumento na liquidez assim que houver a confirmação das mudanças no índice.
“O fundo ganha em visibilidade e atratividade. Tem maior chance de aparecer em carteiras recomendadas e também de ser opção de alocação para alguns investidores institucionais que só adquirem cotas de fundos que têm participação no IFIX”, afirmou Pedro Ferretti, co-fundador da Manatí Capital, gestora do fundo.
As mudanças na carteira teórica do IFIX são feitas a cada quatro meses, e a B3 divulga três prévias, no mês anterior, para que os investidores possam fazer ajustes eventuais nas carteiras. Os FIIs que compõem o índice são selecionados a partir de indicadores como valor patrimonial, distribuição de dividendos e liquidez das cotas, entre outros fatores.
A segunda prévia traz 115 fundos, ante 112 da composição atual. São sete inclusões: além do MANA11, entraram BBFO11, GZIT11, KNUQ11, KIVO11, SNEL11 e ZAVI11. E quatro exclusões: NCHB11, PLCR11, TORD11 e XPPR11.
MANA11: saiba mais sobre o fundo
O fundo imobiliário MANA11 paga nesta quarta-feira (21) dividendos de R$ 0,10 por cota, referentes aos resultados de julho, que representam um dividend yield mensal de 1,03% em relação ao preço de fechamento da cota em 31 de julho, de R$ 9,65.
Com patrimônio líquido de R$ 356,6 milhões, ou R$ 9,50, o FII atua no segmento de multiestratégia, com possibilidade de investimento em quaisquer ativos ligados ao mercado imobiliário. Sua carteira atual tem 73% de alocações em CRIs e 19% em cotas de outros FIIs, com o restante em ações de empresas do setor imobiliário e em caixa.
O portfólio de CRIs do MANA11, por sua vez, se divide quase igualmente em títulos remunerados pelo CDI (45,4%, com spread médio de 4,1%) e IPCA (54,6%, spread médio de 8,8%).
Ainda que, teoricamente, entrar ou sair do IFIX não traga mudanças para a negociação dos fundos imobiliários, a equipe da Manatí considera a possível inclusão no índice um fator positivo e um reconhecimento à tese de investimentos do FII. “É um avanço do porte e da maturidade do fundo, uma quebra de barreira bastante importante”, conclui Pedro Ferretti.