19 de agosto/20: fechamento e principais destaques do dia
O IFIX apresentou nesta quarta-feira (19), uma valorização de 0,12%, fechando o dia aos 2.758,46 pontos. No acumulado do mês de agosto e ano de 2020, a variação do índice é de +0,93% e -13,86%, respectivamente.
Mercado de FIIs: principais destaques e notícias do dia
- BCRI11: na relação risco/retorno, FII identifica boas oportunidades no mercado
- CPTS11 diz que o momento atual é de oportunidade de alocação
BCFF11 (Fundo de Fundos/FOF): aumento da exposição no setor logístico, rendimentos aumentam 12,5% e resultado positivo em operações secundárias – Destaques de julho
- Nos rendimentos, foram distribuídos R$ 0,45 por cota (dividendo 0,52%, cota base R$ 85,55), aumento de 12,5% em relação ao mês anterior. O fundo ainda possui R$ 4,8 milhões de resultados acumulados, o que representa R$ 0.24/cota.
- Com a retomada do mercado de capitais, fundo voltou a analisar com maior profundidade ofertas primárias de outros FIIs.
- Destaque para o resultado positivo das operações no mercado secundário, com ganho de capital, resultando em uma receita de R$6 milhões, 3 vezes maior do que no mês anterior, o equivalente a R$0.29/cota.
- Ao longo do mês, o BCFF11 movimentou aproximadamente R$ 180 milhões, com destaque para o aumento da exposição ao segmento logístico (55% do total de compras).
- Seu patrimônio (R$ 1,7 bi) está alocado em cotas de FII (82%) e ativos de liquidez/caixa (17%). Apesar de manter 17% do PL em caixa, fundo está com esse valor comprometido na estruturação de novas operações exclusivas.
- No mercado secundário, sua cota desvalorizou 5,3%. O volume médio negociado foi de R$ 105 milhões no mês.
- O BTG Pactual (gestor) disse que mesmo com o aumento do resultado, o desempenho dos rendimentos permanece abaixo de seu potencial total, principalmente devido a posição atual do portfólio em FIIs de Shoppings (16% da carteira), que seguem com sua operação limitada em meio a pandemia.
FIIP11B (Tijolo/Galpões): resultado foi positivamente impactado por primeiro aluguel de imóvel após período de carência – Destaques de julho
- Nos rendimentos, foram distribuídos R$ 0,57 por cota (dividendo 0,28%, cota base R$ 197,90). O resultado foi positivamente impactado pelo recebimento do primeiro aluguel do imóvel localizado na cidade de Ibiporã-PR, locado à Astuti Logística, após o período de carência.
- Devido aos impactos da pandemia, fundo concede uma flexibilização no contrato vigente junto à Telhanorte, locatária do imóvel em Contagem/MG.
- Com relação a liminar ajuizada pela C&A determinando um desconto de 50%, fundo segue em contato com assessores legais a fim de que sejam tomadas todas as medidas cabíveis diante de tal fato e seus desdobramentos.
- Cabe destacar que a C&A, locatária do imóvel em São Paulo segue inadimplente (quarto inadimplemento consecutivo), representando um decréscimo de R$ 0,13 por cota na distribuição de resultados anunciada aos cotistas.
- Com a rescisão antecipada do contrato de locação junto à União Lojas Leader, as medidas cabíveis estão sendo tomadas em relação à desocupação do imóvel e cobrança de valores ainda devidos pelo então inquilino.
- Seu patrimônio (R$ 183 milhões) é composto por 7 empreendimentos (88,9%) e ativos de liquidez/caixa (11,1%).
- No mercado secundário, sua cota desvalorizou 0,5 %. O volume médio negociado foi de R$ 327 mil por dia.
RFOF11 (Fundo de Fundos/FOF): portfólio do FII está composto por 25 fundos imobiliários – Destaques de julho
- No dia 03 de agosto, o fundo anunciou que 99% de todos os recursos captados na 1ª emissão de cotas foram investidos. Em sua primeira emissão, encerrada em 21 de fevereiro/20, foi captado o montante de R$ 107.816.400,00.
- As alocações foram, até o momento, destinadas a 25 FIIs, divididos em diversos subsegmentos do mercado.
- Ao longo do mês foram direcionado as novas alocações em dois segmentos principais, sendo eles: fundos logísticos adquiridos em ofertas subsequentes (follow-ons) e fundo corporativo adquirido em oferta primária (IPO).
- Fundo mantem posição em alguns FIIs de Shoppings, segmento mais afetado, pelo motivo de acreditar que com os anúncios de reabertura gradual dos shoppings e retomada dos fluxos de caixa para os fundos, os ativos podem trazer ganhos de capitais interessantes.
- Nos rendimentos, foram distribuídos R$ 0,25 por cota (dividendo 0,33%, cota base R$ 74,33).
- No mercado secundário, sua cota desvalorizou 10,2 %. O volume médio negociado foi de R$ 240 mil por dia.
RBCO11 (Tijolo/Escritórios) encerra o mês sem qualquer caso de inadimplência – Destaques de julho
- Conclusão da aquisição por meio de SPE investida, de 100% do Ed. Morumbi, localizado na Av. Morumbi, 8.234, Santo Amaro, São Paulo – SP por R$ 105 milhões, equivalente a R$ 10.447/m². Durante os primeiros 24 meses a partir da aquisição, o RBCO receberá um complemento de aluguel de modo que a receita imobiliária alcance o cenário do imóvel 100% locado.
- Com a aquisição, o fundo passa a ter 100% do seu capital alocado (95% em ativos imobiliários e 5% em ativos de liquidez para fazer frente às obrigações imobiliárias do fundo) e encerra o mês sem qualquer caso de inadimplência.
- Nos rendimentos, foram distribuídos R$ 0,35 por cota (dividendo 0,39%, cota base R$ 88,00).
- No mercado secundário, sua cota desvalorizou 0,5%. O volume médio negociado foi de R$ 200 mil por dia.
- Seu patrimônio (R$ 387 milhões) é composto por 4 empreendimentos (96,4%) e ativos de liquidez/caixa (3,6%).
CPFF11 (Fundo de Fundos/FOF): giro de posições geram ganhos de R$ 1,4 milhão – Destaques de julho
- Gestor informou no relatório que manteve sua postura defensiva neste curto prazo, apesar de estarem ligeiramente otimistas. Disse também que prefere “pagar um pouco mais caro” se/quando a melhora de indicadores estiver mais clara do que tentar “acertar o olho da mosca”.
- Fundo aumentou posição em fundos que possuem contratos atípicos de longo prazo com bons locatários. Este movimento suportou bastante a performance patrimonial do fundo no mês, que foi de 1,0% vs –2,6% do IFIX.
- “Não deveremos ter grandes mudanças de posicionamento por agora. Estamos monitorando de perto a situação dos shoppings e acreditamos que poderemos aumentar em breve a alocação no setor, o qual acreditamos estar mais barato”, destacou o gestor.
- No mês, o fundo usou os recursos da 3ª emissão de cotas para adquirir 8 emissões primárias. O destaque foi o giro nas posições de XPLG11, HGRU11 e MGFF11, que juntas geraram um ganho de capital de R$ 1,4 milhão.
- Seu patrimônio (R$ 331 milhões) conta hoje com 47 FIIs, tendo uma concentração de 79% nas quinze maiores posições.
- Nos rendimentos, foram distribuídos R$ 0,45 por cota (dividendo 0,55%, cota base R$ 80,99).
- No mercado secundário, sua cota valorizou 1,4%. O volume médio negociado foi de R$ 595 mil por dia. O fundo encerrou o mês com 9.400 cotistas.
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