FIIs de papel x FIIs de tijolo: qual a melhor composição para sua carteira?

Na hora de construir uma carteira de FIIs, qual é a melhor composição? Investir 70% em fundos de tijolos e 30% em fundos de papel? O professor Baroni explica.

FIIs de papel x FIIs de tijolo: qual a melhor composição para sua carteira?
XPLG11 e IRDM11 são destaques do IFIX hoje (26); ALZR11 atinge máxima histórica. Foto: Unsplash

Na hora de construir uma carteira de FIIs, qual é a melhor composição? Investir 70% em fundos de tijolos e 30% em fundos de papel? O professor Baroni responde essa dúvida do investidor.

Em uma breve comparação entre a composição do IFIX em 2013 e 2023, percebe-se que houve uma grande mudança.

Em 2013, 89% dos FIIs do IFIX eram de tijolo, enquanto 9% de papel e 2%, fundos de fundos (FOF).

Já em 2023 são 47% fundos de tijolos, 46% FIIs de papel e 7% FOFs. Em 10 anos, os fundos de papel se multiplicaram e ganharam mais atenção do mercado.

Seria essa a melhor composição? Metade fundos de tijolos e metade FIIs de papel? Não exatamente…

Busque referências para montar sua carteira

Na hora de definir a composição da carteira de fundos imobiliários é importante avaliar diferentes aspectos, como as diretrizes do mercado no momento. Exemplo: há mais fundos de tijolos relevantes ou os fundos de papel estão em um período melhor?

Outro ponto está relacionado à composição da carteira como um todo. Se o investidor já possui muita exposição à renda fixa, talvez a melhor alternativa sejam fundos de tijolos, para trazer uma correlação mais adequada à carteira.

Por outro lado, se o investidor tem mais exposição à renda variável, então os fundos de papel podem trazer certa estabilidade, melhorando a correlação, explica o professor Baroni.

Cuidados na hora de investir

Fundos de tijolos e de papel têm, claro, suas diferenças e vale lembrar algumas delas na hora de alocar recursos.

Ao optar por mais fundos de papel, o investidor estará auferindo mais proventos em detrimento de uma menor expectativa com relação à valorização, ou ganhos de capital.

Se preferir mais fundos de tijolos, os rendimentos não serão equivalentes aos dos fundos de papel, mas o cotista estará suscetível a lucrar com eventuais ganhos de capital e com a valorização da cota.

Como se vê, não há problema em construir uma carteira com 50% em cada tipo de fundo – desde que o investidor tenha noção das vantagens e desvantagens de cada tipo de FII

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foto: Oliver Imhof Chwang
Oliver Imhof Chwang

Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Oliver atuou como analista contábil por mais de 12 anos e possui 13 anos de experiência como investidor e 8 anos de Ghostwriter.

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