FIIs mantêm retração e IFIX tem menor fechamento em 20 dias
Mercado de FIIs tem terceiro dia seguido de queda acentuada, após recorde na última sexta, mas alguns ativos mantém resultados positivos.
O mercado de fundos imobiliários (FIIs) manteve o ritmo de queda nesta quarta-feira (17), e o IFIX fechou em sua cotação mais baixa desde o dia 26 de março, em 3.391,31 pontos, queda de 0,33% em relação à véspera.
O índice de FIIs mais uma vez abriu em alta, chegando à máxima de 3.405,05 nos primeiros minutos do pregão, mas começou a cair em seguida e bateu na mínima de 3.390,80 pontos pouco antes do fechamento.
Na semana, o IFIX acumula 0,95% de queda desde a última sexta-feira (12), quando registrou o recorde histórico de 3.423,95 pontos. O acumulado em abril agora é de -0,49% em relação ao último dia útil de março; já o acumulado do ano se mantém positivo, em 2,33%.
FIIs: altas e baixas do mercado
Após mais um dia de forte resultado negativo no mercado de fundos imobiliários registrou forte resultado negativo, figuraram entre as piores baixas o KFOF11, com queda de 2,63%, negociado no fechamento a R$ 101,25, enquanto o BRCR11 caiu 2,11%, cotado a R$ 53,40.
Na outra ponta, o RBRP11 recuperou as perdas da véspera e terminou o dia em alta de 2,80%, fechado a R$ 59,49 a cota, enquanto o RBVA11 subiu 0,69%, negociado a R$ 112,47.
O CPTS11 foi novamente o mais negociado entre os fundos imobiliários, com 1,19 milhão de cotas vendidas ao longo do dia, enquanto o MXRF11, fundo mais popular do mercado, teve cerca de 841 mil cotas mudando de propriedade durante o pregão.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do IFIX é feita a partir do resultado da negociação dos fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual composição, com 104 fundos, vale até o fim de abril, mas passou por mudanças desde o início do ano, com a saída de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
A B3 divulgou nesta semana passada a segunda prévia da carteira que será adotada a partir de 2 de maio, com 111 FIIs. A última prévia será antes do pregão do dia 30, que encerra o mês. O objetivo é facilitar a movimentação de investidores em relação a eventuais mudanças em suas carteiras de FIIs e evitar oscilação excessiva.