CVM adia saída e pede extensão de contrato com fundo imobiliário por 6 meses
Fundo imobiliário RBRP11 recebeu e aceitou pedido de extensão, duas semanas depois de ser informado de saída em junho.


O fundo imobiliário RBRP11 recebeu da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de renovação por seis meses de um grupo de seis conjuntos comerciais no Edifício Delta Plaza, localizado na Bela Vista, região central de São Paulo.

Há duas semanas, a autarquia havia informado que desocuparia o imóvel ao fim do contrato original, em 21 de junho de 2025. Com a extensão aceita pela RBR Asset, gestora do fundo, a locatária seguirá responsável por todos os pagamentos previstos no contrato até o dia 21 de dezembro.
A gestora informou ainda que, em caso de rescisão antecipada, a CVM deve informar o RBRP11 com aviso prévio de 120 dias. O fundo também poderá, nesse período, atuar ativamente na comercialização do imóvel para novos ocupantes.
O fundo reiterou que, caso os conjuntos não sejam ocupados até o fim da extensão contratual, a receita recorrente seria impactada em até R$ 0,01 por cota.
Fundo imobiliário RBRP11: mais sobre o portfólio
O Delta Plaza é um dos seis edifícios do portfólio de lajes corporativas do RBRP11. O fundo detém 4.059 metros quadrados em sua participação no imóvel, e a vacância está zerada, segundo o último relatório gerencial, referente ao mês de dezembro. O prédio representa 7,3% do patrimônio líquido do FII, de R$ 897,8 milhões, ou R$ 73,72 por cota.
Além dos ativos corporativos, o RBRP11 detém a propriedade indireta de condomínios logísticos por meio da posse de cotas de outro fundo da RBR, o RBRL11, do qual é um dos principais cotistas.
Em fevereiro, os dividendos do RBRP11 foram de R$ 0,41 por cota. Nos últimos 12 meses, os investidores receberam um total de R$ 6,25 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 13,77%, com base na cotação de fechamento em 31 de janeiro, de R$ 45,38.
Com fechamento nesta terça-feira (18) em R$ 41,01, o fundo imobiliário RBRP11 negocia com desconto aproximado de 45% em relação ao valor patrimonial, com relação P/VP de 0,55x.