Fundo imobiliário de logística realiza emissão para captar R$ 130 milhões
Fundo imobiliário CPLG11 tem dois imóveis em funcionamento e outros dois em desenvolvimento, com entrega prevista até setembro.
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
O fundo imobiliário CPLG11, que atua no segmento de galpões logísticos, anunciou a realização de sua 4ª oferta de emissão de cotas, com a intenção de captar R$ 130 milhões a partir da emissão de cerca de 12,2 milhões de novas cotas.
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O preço unitário da oferta foi estabelecido em R$ 10,58, acima do atual valor patrimonial por cota do FII, de R$ 10,06 por cota, mas abaixo do valor de mercado no fechamento do pregão da última quarta-feira (26), de R$ 11,20. Isso pode tornar a oferta mais atrativa para os investidores, diante da chance de adquirir cotas abaixo do atual valor de mercado.
A fase de direitos de preferência para os atuais cotistas do CPLG11 pode ser exercida de 5 a 18 de março, na proporção de 0,3577596824, a partir da posição dos investidores ao fim do pregão da próxima quinta-feira (27). Isso significa, na prática, que o investidor poderá solicitar a integralização de uma nova cota a cada três que detiver, aproximadamente.
A oferta precisa da captação de pelo menos R$ 1 milhão para ser validada. Caso consiga alcançar a captação total projetada, deve ampliar em cerca de 35% o atual patrimônio líquido do fundo, de R$ 345,4 milhões.
Fundo imobiliário CPLG11: conheça o portfólio
A Capitania, gestora do fundo imobiliário CPLG11, não divulgou prospecto referente à oferta, informando apenas que os recursos captados serão destinados à compra de ativos-alvo de acordo com o regulamento do FII.
Hoje, o fundo tem dois galpões concluídos e locados, com geração de receita recorrente, em Osasco e Mauá, ambos na região metropolitana de São Paulo, com cerca de 78,4 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) total. Há duas semanas, o CPLG11 informou uma nova locação no imóvel de Mauá que zerava as vacâncias física e financeira do fundo imobiliário.
Há ainda outros dois imóveis em desenvolvimento, em São Bernardo do Campo (SP) e Curitiba (PR), este último no formato built-to-suit. O galpão já tem contrato de locação de 10 anos fechado com o Mercado Livre, período que passa a contar a partir da entrega, prevista para o terceiro trimestre deste ano.
O fundo imobiliário CPLG11 iniciou a distribuição de dividendos em outubro do ano passado. O último pagamento foi feito em janeiro, no valor de R$ 0,15 por cota. Em fevereiro, devido a prejuízo registrado no primeiro mês do ano, não houve distribuição.