PULV11: com retorno da carteira em IPCA + 11,30%, fundo investe “pesado”

PULV11: com retorno da carteira em IPCA + 11,30%, fundo investe “pesado”
Fundos imobiliários (FIIs).Foto: Pixabay

O fundo imobiliário PULV11, com foco em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), segue reforçando sua estratégia de alocação. Em abril, foram investidos R$ 22,8 milhões em três novas operações, mantendo a taxa média combinada da carteira em IPCA + 11,30% ao ano. A robustez da carteira reflete-se na distribuição de R$ 0,09 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 12,15%.

O principal aporte foi de R$ 11,2 milhões no CRI CB I Sênior, com retorno de IPCA + 11,75% ao ano. Trata-se de uma operação lastreada em contratos de home equity da CB, com garantias como fundo de reserva e alienação fiduciária.

O segundo investimento foi de R$ 10,3 milhões no CRI Pulverizado MK IPCA, remunerando IPCA + 10,50% ao ano. A estrutura é voltada ao financiamento de obras de pequeno porte, com liberação de recursos condicionada a reembolsos controlados por um fundo de obras específico por projeto.

Já o terceiro movimento envolveu a aplicação de R$ 1,3 milhão na série II e R$ 0,5 milhão na série III do CRI aMora, com remuneração de IPCA + 9,75% e IPCA + 12,25% ao ano, respectivamente. Os recursos são destinados à aquisição de imóveis para aluguel, contando com um conjunto robusto de garantias: alienação fiduciária dos imóveis e das quotas da SPE, cessão de recebíveis, fiança dos sócios (PF e PJ) e fundo de despesas.

Fundo imobiliário reogarniza portfólio

Em abril, também foi realizada a migração dos CRIs Pulverizados MC, que somavam R$ 4,8 milhões, para o CRI Pulverizado MK. A migração da série atrelada ao CDI já foi concluída, enquanto a parcela em IPCA teve 65% da exposição transferida até o fim do mês.

Atualmente, a carteira do fundo imobiliário PULV11 é formada por mais de 4.500 contratos de financiamento imobiliário e home equity, cujos pagamentos mensais são suficientes para cobrir o fluxo de amortizações dos 15 CRIs em carteira.

Destaca-se ainda que 92% das operações do fundo imobiliário foram ancoradas pela RBR, ou seja, foram originadas, estruturadas e/ou adquiridas majoritariamente pela própria gestora, o que reforça o controle e alinhamento da estratégia.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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