Fundo imobiliário TOPP11 lucra R$ 3,5 milhões e mira revisões contratuais

Fundo imobiliário TOPP11 lucra R$ 3,5 milhões e mira revisões contratuais
Fundos imobiliários. Foto:IStock

O fundo imobiliário TOPP11 registrou resultado líquido de R$ 3,5 milhões em março e anunciou a renovação de contrato com um dos inquilinos do Edifício Metropolitan por mais cinco anos. O novo valor acertado é, em média, 17% superior ao contrato anterior.

De acordo com o relatório gerencial, o fundo segue realizando negociações revisionais e renovatórias com reajustes médios acima de 15% nos imóveis da carteira.

Ainda assim, o TOPP11 segue negociado com desconto superior a 25% em relação ao seu valor de avaliação, sinalizando uma possível assimetria entre o valor de mercado das cotas e o valor patrimonial dos ativos. Na última quinta-feira (17), o fundo fechou o pregão negociado a R$ 70,88, enquanto o valor patrimonial por cota é de R$ 98,28.

Fundo imobiliário TOPP11: parcela de aquisição vence em 2026

No âmbito financeiro, o fundo enfrenta o desafio de quitar, até abril de 2026, uma parcela remanescente referente à aquisição de ativos. O valor é estimado em R$ 278,2 milhões, sem reajuste até a data de vencimento, e a negociação com o HGPO11, proprietário anterior dos imóveis, permitiu ao TOPP11 receber integralmente os aluguéis desde a compra dos imóveis.

A ideia original era captar recursos por meio de uma nova emissão de cotas. No entanto, com o atual cenário desafiador no mercado de capitais e o deságio das cotas no mercado secundário, a alternativa pode ser a emissão de um CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários).

Dividendos devem se ajustar após quitação

Segundo a gestão, enquanto o pagamento da aquisição não for efetuado, o fundo continuará distribuindo um nível de dividendos acima da rentabilidade efetiva da transação, impulsionado pelo parcelamento, com guidance estimado entre R$ 0,82 e R$ 0,86 por cota até o fim do primeiro semestre deste ano.

Após abril de 2026, caso não haja uma nova emissão de cotas do fundo imobiliário, os rendimentos deverão se ajustar ao nível compatível com a rentabilidade dos imóveis adquiridos.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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