GARE11 oficializa novo portfólio, aumenta dividendos e potencial de valorização pode chegar a 37%
Em novo relatório, o GARE11 explica seu novo portfólio, aumento de dividendos e potencial de valorização de suas cotas.
Após anúncio de aquisição da carteira de 21 novos imóveis, o fundo imobiliário GARE11 trouxe em seu novo relatório gerencial, uma prévia da nova fotografia do fundo, agora com 25 imóveis e novas tipologias de ativos. Além de aumentar os dividendos do fundo, o FII tem potencial de valorização de cotas que pode chegar a 37%.
Como reflexo de sua nova carteira e da estratégia de manter estabilidade dos rendimentos para os investidores, um novo guidance de dividendos foi divulgado, com recalibragem positiva para os próximos 23 meses, de R$ 0,085 a R$ 0,088 p/cota. No mês de abril, foram distribuídos R$0,087 por cota, representando um dividend yield anual de 11,38% (pelo fechamento na datacom).
Uma análise comparativa presente no relatório sobre o patamar de preço do GARE11, revela um enorme potencial de preço para a cota do fundo (entre R$9,63 e R$12,53) a partir dos múltiplos de negociação observados no mercado secundário para os outros FIIs semelhantes, representando um potencial de valorização entre 6% e 37% em relação ao preço de fechamento em 12 de abril. Esse estudo não representa em promessa de retorno.
A gestão explica que este novo portfólio, avaliado em cerca de R$ 843 milhões, não apenas diversifica as tipologias de ativos (51% Renda Urbana e 49% Logístico), transformando o GARE11 em um fundo de tijolo híbrido, mas também adiciona uma ampla gama de inquilinos, incluindo empresas como o Grupo Pão de Açúcar GPA (PCAR3) e Grupo Mateus (GMAT3), que estão entre as 5 maiores redes varejistas do Brasil.
Segundo a Guardian Gestora, os contratos seguirão 100% atípicos, e esta aquisição já posiciona o fundo com o maior Wault do IFIX, com de 15,4 anos de prazo médio dos contratos.
A aquisição do portfólio de ativos do GARE11
O GARE11 atualmente possui mais de R$ 760 milhões em disponibilidades, incluindo caixa aplicado e parcelas a receber da venda de BRF de Salvador-BA. Os novos ativos serão adquiridos por meio da compra das cotas de um FII exclusivo.
Cerca de R$ 500 milhões dos recursos (disponibilidades) do GARE11 serão usados para quitar obrigações relacionadas aos CRIs, com início após a definição das primeiras lojas a serem vendidas. O gestor destaca que mesmo após a aquisição dos imóveis, o GARE11 ainda terá aproximadamente R$ 263 milhões em caixa, que sem contar com nenhuma venda de ativos, é suficiente para cobrir suas obrigações por quase 7 anos.
Os gestores trazem análises sobre o fundo e destacam sua estratégia de investimento (desde GALG11) vem sendo reconhecida e notada por diversos analistas e influenciadores do setor, resultando em um significativo crescimento na base de cotistas e em sua liquidez no mercado secundário.
Agora, com a expansão da tese de investimento, o GARE11 está presente hoje em diversas carteiras recomendadas e análises de mercado, incluindo Levante, Capital Markets, Orama.