Gestão ativa de fundos imobiliários é o futuro do mercado? Professor Baroni explica
O crescimento do mercado de fundos imobiliários vem influenciando na formação dos novos FIIs e daqueles já existentes, mas e a gestão ativa? Será que é o futuro?
O crescimento e do mercado de fundos imobiliários vem influenciando a formação dos novos FIIs e daqueles já existentes, mas e a gestão ativa? É o futuro do setor?
Hoje o mercado de FIIs conta com mais de 2,1 milhões de investidores. Não há muito espaço para fundos mono imóveis ou inquilinos, segundo o Professor Baroni.
Isso também ocorre com os FIIs de gestão passiva. Com o crescimento de investidores, é natural que ocorra o aumento do tamanho dos FIIs, e maior exigência por desempenho. Assim, os FIIs de gestão ativa podem ser considerados o futuro para o mercado.
Gestão ativa nos fundos de tijolos
Os fundos de fundos e de CRI, que possuem carteira com diversos investimentos, já possuem gestão ativa – mas os fundos de tijolos, não. Pelo menos, não todos.
O movimento está se iniciando e já existem fundos no mercado registrando operações lucrativas com bons dividendos aos cotistas.
Segundo o Professor Baroni, os fundos de tijolos apresentam movimentações mais lentas com relação às negociações imobiliárias.
Esses ciclos imobiliários podem levar mais tempo. Portanto, o cotista precisa ficar atento às indicações do gestor do fundo.
Riscos e benefícios
A gestão ativa pode trazer benefícios e riscos aos cotistas. Entre os benefícios, Professor Baroni destaca os menores impactos em emissões de cotas.
Com fundos cada vez maiores, a busca por mais dinheiro por meio da emissão de cotas tende a diluir menos os cotistas do fundo.
Por meio da gestão ativa, é possível que a própria gestora consiga comprar novos imóveis com os recursos oriundos de negociações bem sucedidas.
Já com relação aos riscos, há a alavancagem. FIIs que procuram investir em mais imóveis podem encontrar na alavancagem uma solução.
Mas, se a estratégia da gestão ativa do fundo não for bem definida, a alavancagem pode trazer sérios riscos ao FII, inclusive comprometendo os dividendos dos cotistas.