GRUL11: fundo imobiliário anuncia rescisão antecipada em galpão dentro de aeroporto


O fundo imobiliário GRUL11 comunicou ao mercado que a Tex Courier, empresa subcessionária do Módulo 17 do Galpão G200, situado no Parque Logístico Aero I, dentro do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, decidiu encerrar antecipadamente o Contrato de Subcessão Onerosa de Direito de Uso de Imóvel Não Residencial firmado em 5 de fevereiro de 2024.

A área ocupada pela Tex Courier corresponde a 1.988 m² de ABL, o que equivale a aproximadamente 4,6% da área total locável do empreendimento.
Conforme previsto no contrato com o fundo imobiliário GRUL11, a empresa deverá cumprir o aviso-prévio de 180 dias, período após o qual será realizada a desocupação e devolução do módulo.
Durante o prazo de aviso, o FII GRUL11 esclarece que não haverá impacto sobre a receita do fundo, já que a subcessionária permanece responsável pelo pagamento integral da remuneração contratual até o fim da vigência.
A gestão do fundo informou também que já iniciou negociações com novos interessados na locação do espaço, e que manterá tanto os cotistas quanto o mercado atualizados sobre a conclusão de uma nova subcessão substitutiva.
Conheça o fundo imobiliário GRUL11
O fundo imobiliário GRUL11 é proprietário dos direitos de exploração de três galpões logísticos instalados dentro do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, um dos principais hubs de carga da América do Sul.
Esses ativos totalizam 43.274 m² de área bruta locável (ABL) e têm como propósito gerar fluxo de renda recorrente por meio da locação dos espaços, além de oferecer potencial de valorização nas renovações contratuais.
A aquisição dos direitos de exploração do condomínio logístico foi concluída em 31 de julho de 2024, com validade até fevereiro de 2062.
Conforme o contrato firmado, as receitas obtidas pelo fundo GRUL11 com os aluguéis são compartilhadas entre o fundo e a concessionária do aeroporto.
O investimento foi realizado com uma taxa interna de retorno (TIR) de IPCA + 10,18% ao ano, considerando valor terminal nulo ao término da concessão.
A vigência do contrato de exploração do fundo imobiliário se estende além do prazo da concessão do próprio aeroporto, que expira em junho de 2032.