FIIs de lajes corporativas se destacam e IFIX tem terceira alta seguida
FIIs BROF11 e TEPP11, que atuam na gestão de escritórios, se destacam entre as altas; IFIX fica perto de zerar resultado de agosto.
Dois FIIs de lajes corporativas, o BROF11 e o TEPP11, se destacaram entre as principais alta desta terça-feira (13) no mercado de fundos imobiliários, em pregão mais uma vez marcado por oscilação positiva do IFIX, que fechou na terceira alta consecutiva, em 3.355,20 pontos, avanço de 0,09% em relação ao resultado da véspera, de 3.352,25 pontos.
O índice de FIIs atingiu a máxima de 3.358,63 pontos logo nos primeiros minutos de negociações e depois recuou, mas durante a maior parte do dia em patamar positivo, ao redor dos 3.355 pontos. Depois de uma leve queda no fim da tarde, nova subida confirmou o resultado positivo.
O avanço aproximou o IFIX de zerar o resultado de agosto, que ainda segue negativo, em 0,28%, puxado pelo mau desempenho no começo da semana passada, quando o mercado de renda variável foi afetado por quedas nas bolsas asiáticas, especialmente no Japão. No acumulado do ano, o índice de fundos imobiliários tem patamar positivo de 1,32%.
Entre os melhores resultados do dia, figuram dois fundos que atuam no segmento de lajes corporativas, ou seja, que atuam na propriedade e gestão de edifícios comerciais, especialmente de escritórios. É um setor que acumula forte desconto, com preços médios 30% abaixo do valor patrimonial – , no caso do BROF11, de R$ 108,07 por cota; já o TEPP11 tem patrimônio de R$ 97,97 por cota.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Curiosamente, entre as principais baixas aparece outro FII que detém a propriedade de escritórios, o XPPR11. O fundo sofre com forte alavancagem, quase equivalente a seu patrimônio líquido total, e espera a conclusão da venda de um de seus ativos para definir novas estratégias.
O IFIX é o principal índice do mercado de FIIs. Na atual carteira teórica, apresentada em maio e com validade até o fim deste mês, figuram 112 fundos de todos os segmentos, escolhidos pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial e liquidez das cotas, além de outros fatores.