MXRF11 negocia acima da média, e IFIX começa abril em queda
MXRF11 registrou desvalorização de 0,86% no primeiro pregão após a manutenção dos dividendos em R$ 0,10 por cota pelo terceiro mês seguido.
O FII MXRF11 negociou acima de sua alta média diária nesta segunda-feira (1), e ajudou a puxar para baixo o IFIX, índice de fundos imobiliários, no primeiro pregão após a máxima histórica da última quinta-feira (28), quando o índice acelerou até 3.408,15 pontos, garantindo uma alta de 1,43% durante o mês de março.
Nesta segunda, o índice fechou em 3.403,41 pontos, queda de 0,14%. O IFIX chegou a abrir em alta, mas perdeu ritmo ao longo do dia, chegando a baixar dos 3.400 pontos até a mínima de 3.398,66 pontos, pouco após o meio-dia. Depois, as negociações se reaqueceram, mas sem alcançar o patamar do pregão anterior.
Na comparação com o primeiro dia útil de março, o IFIX ainda acumula alta de 1,10%. Desde o início do ano, a valorização acumulada é de 2,70%.
MXRF11 cai e negocia acima da média
O FII MXRF11 normalmente lidera as negociações entre os fundos que compõem o índice de FIIs – em fevereiro foram 1,35 milhão de cotas negociadas por dia, em média. No pregão de hoje, porém, esse número superou 1,65 milhão de cotas, e o fundo terminou em queda de 0,86%, cotado a R$ 10,31.
Abaixo do fundo imobiliário MXRF11 em volume diário ficaram o KNSC11, com 1,54 milhão de cotas mudando de dono ao longo do pregão, e o CPTS, com 1,53 ,milhão.
Entre as principais altas do dia destacou-se o VILG11, fundo de galpões logísticos, que teve alta de 2,31%, com fechamento a R$ 94,66. O fundo OUJP11 registrou valorização de 2,11%, cotado a R$ 97,91.
O SNFF11, que anunciou na semana passada um novo guidance de distribuição de proventos, teve sua oitava alta consecutiva desde a informação, com fechamento a R$ 89,11.
Na outra ponta, o MCCI11 teve a maior queda, de 3,15%, com cota negociada no fechamento a R$ 91,14, enquanto o RBRF11 caiu 3,10%, negociado a R$ 8,14.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação dos 104 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
Nesta segunda-feira, antes do início do pregão, a B3 divulgou a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, com a inclusão de seis novos FIIs, o que leva o número total a 110. O objetivo da prévia é facilitar a movimentação de investidores em relação a eventuais mudanças em suas carteiras de FIIs e evitar oscilação excessiva. O MXRF11 hoje é responsável por 2,525% do IFIX.
