18 de maio/20: Fechamento e principais destaques do dia
O IFIX apresentou nesta segunda-feira (18), uma leve valorização de +0,02%, fechando o dia aos 2.563,83 pontos. No acumulado deste mês de maio e ano de 2020, a variação acumulada do índice é de -1,43% e -20,31%, respectivamente.
Mercado de FIIs: Principais destaques e notícias do dia
LVBI11: Rentabilidade do FII logístico apresentou ganhos de 16,6%
Em seu relatório gerencial do mês de abril/20, foi informado que um dos locatários de seu ativo “Itapevi” deu continuidade a devolução gradual da sua área ocupada elevando a taxa de vacância do ativo para 45%, restando apenas 1 módulo de 1.761 m² a ser entregue, o que deverá ocorrer no próximo mês de julho.
Seu gestor, VBI Real State, ressaltou que o aumento da vacância nesse ativo não impactará a receita imobiliária do LVBI11 durante o ano de 2020, uma vez que há no empreendimento um acordo de renda mínima garantida para este período definido com o antigo proprietário do imóvel.
Rendimentos: Foram distribuídos R$ 4,5 milhões, equivalente a R$ 0,60 por
cota – dividendo de 0,5%, cota base R$ 119,00 – que foram efetivamente pagos no dia 08 de maio. Esse rendimento é referente ao resultado recebido ao longo do mês de abril com março como mês de competência.
Rentabilidade: O LVBI11 fechou o mês de abril com o valor de mercado da cota em R$ 119,00 enquanto o valor patrimonial era de R$ 102,75. A cota do fundo obteve uma valorização de 16,6%, saindo de R$ 101,99 no final de março (31), para R$ 119,00 em 30 de abril.
Liquidez: O volume negociado durante o mês atingiu o montante de R$ 29,9 milhões, o que corresponde a um giro de 3,3% de seu total de cotas. A média diária foi de R$ 1,5 milhões.
BICR11 diz obter relevante posição em caixa para oportunidades em alocações estratégicas
Em 30 de abril/20 o fundo anunciou a distribuição de R$ 0,33 por cota – dividendo 0,3%, cota base R$ 101,00 – equivalente a 115% do CDI isento de IR para pessoas físicas. O Inter DTVM, administrador e gestor do fundo, disse que apenas 5,4% de seu portfólio está alocado em CRI de Shopping, sendo que o ativo conta garantia real e devedor com liquidez suficiente para arcar com os seus compromissos de curto prazo. Por último, ressaltou a relevante posição de caixa (23% do patrimônio), “que nos dá conforto para futuras alocações estratégicas”, destacou o Inter.
LGCP11: Portfólio do FII está se beneficiando com o atual cenário do mercado
Fundo declarou que manteve seu ritmo de distribuição dos resultados, tendo sido pouco impactados pelo cenário do COVID-19 nas operações de seus empreendimentos em abril/20.
Segundo seu administrador, Inter DTVM, o nível de ocupação do portfólio do fundo continua alto e em adição, conseguiram realizar a locação de mais um módulo para um cliente com operação de e-commerce, além de uma renovação de contrato de um locatário.
Atualmente, cerca de 60% da sua carteira de clientes, em ABL, atuam nos setores de alimentos e bebidas, farmacêutico e e-commerce, que estão sendo menos afetados pela pandemia ou até mesmo se beneficiando da atual situação, como no caso do e-commerce.
NEWU11: Rendimento foi “zero”, mas rentabilidade chegou a 12,7% em abril
A Pandemia de Covid-19 começou a produzir impactos relevantes no Brasil na semana em que a nova equipe de gestão do fundo começou a trabalhar com os ativos.
Conforme fato relevante divulgado em 17 de Abril/20, a Petrobras anunciou a rescisão contratual antecipada. Em paralelo, sua gestão está em contato próximo aos locatários e já́ negociou ajustes específicos em cada caso, buscando preservar a ocupação e estabelecer uma relação de parceria de longo prazo com os locatários, e, consequentemente proteger o patrimônio do investidor.
Rendimentos: O NEWU11 não distribuiu rendimentos referente ao mês de abril. A grave crise do Covid-19, que atingiu todos os setores da economia brasileira, atingiu também alguns locatários do fundo, os quais já entraram em contato com o fundo solicitando ajustes específicos. Dada as incertezas futuras, se gestor informou que já deu início nas conversas com o objetivo avaliar cada situação e tomar decisões equilibradas em cada caso.
Rentabilidade: Suas cotas valorizaram 12,7% em abril, saltando de R$55,00 em 31 de março, para R$ 62,00 em 30 de abril.
NEWL11: FII monoativo está com aluguel atrasado
A grave crise provocada pela pandemia de Covid-19 teve impacto relevante na operação do Grupo Brinox (locatário). Além das medidas de isolamento impostas na cidade de Caxias do Sul/RS que chegaram a paralisar as operações do grupo, os clientes e canais de vendas tradicionais de produtos de utilidades domésticas foram bastante impactados em nível nacional.
O resultado, com isso, foi uma queda relevante no faturamento da empresa, que tem tomado medidas de contingência, incluindo uma redução do quadro de funcionários. Ao longo do mês de Abril as vendas através de Supermercados e Atacarejos foram menos impactadas e já se consegue perceber um avanço nos pedidos no E-Commerce.
Em face destes desafios, a gestão do fundo destacou que a locatária não realizou o pagamento do aluguel com vencimento em abril/20.
Para resolver essa questão, portanto, o NEWL11 tem estabelecemos diálogos frequentes com o Grupo Brinox em busca de um acordo negociado que atenda a todos.
A NewPort Real Estate disse está empenhando todas as medidas necessárias para a preservação dos direitos e interesses do fundo e de seus cotistas, bem como buscando a regularização de tal atraso pela locatária com a maior brevidade possível. Adicionalmente, seguem trabalhando com foco nas futuras aquisições.
Rendimentos: O NEWL11 não distribuiu rendimentos referente ao mês de abril. Com o inadimplemento da Brinox, sua receita de locação foi impactada em 100%, comprometendo a distribuição de resultados no mês.
Rentabilidade: Suas cotas desvalorizaram 4,54 % em abril, reduzindo de R$109,99 em 31 de março, para R$ 104,99 em 30 de abril. No acumulado da primeira emissão, R$ 104,99 representa uma valorização de 5%.
PATC11 está com suas estratégias voltadas à proteção de capital e resiliência
O cenário de incerteza e a forte desaceleração econômica impactaram significativamente os preços de FIIs transacionados em bolsa e contribuíram para uma volatilidade de dividendos a curto e médio prazo. O momento exige cautela e, na visão da gestão do PATC11, estimula estratégias voltadas à proteção de capital e resiliência.
No portfólio do fundo, praticou-se no último mês o repasse de inflação em um dos contratos da carteira, cuja receita contratada de locação representa em torno de 10% da receita total do Fundo. Por outro lado, as recentes reduções extraordinárias na taxa de juros tendem a impactar negativamente as futuras distribuições do fundo.
Rendimentos: O fundo distribuiu R$ 0,30 por cota como rendimento referente ao mês de abril, gerando um dividendo de 0,3% (cota base R$ 90,59).
Rentabilidade: Suas cotas valorizaram 4,06% em abril, ampliando de R$87,05 em 31 de março, para R$ 90,59 em 30 de abril.
GGRC11: Rendimentos de abril serão impactos negativamente
Fundo comunicou o inadimplemento da Locatária Aethra Sistemas Automotivos S/A referente ao mês de abril/20. O valor do aluguel mensal devido representa cerca de 13% da receita imobiliária, ou seja, um decréscimo de aproximadamente R$ 0,11 por cota nos rendimentos a serem distribuídos.
TBOF11: Informações importantes sobre amortização de cotas e rendimentos remanescentes
Em decorrência da venda da totalidade do Edifício Tower Bridge Corporate, único ativo imobiliário do fundo, O BTG Pactual (administrador) informou que será realizado no próximo dia 22 de maio, o pagamento de parte do saldo remanescente da amortização das cotas, no valor de R$ 48,25.
Em adição, também divulgou o pagamento de rendimentos no valor de aproximadamente R$ 6,86, que será realizado no dia 29 de maio. Esse valor a ser pago a título de rendimentos, de acordo com o documento, se refere ao lucro na venda do referido imóvel, a valores remanescentes de aluguel e a rendimentos de aplicações em renda fixa.
Por último, o BTG esclareceu que ficaram retidos no fundo aproximadamente R$ 0,20 por cota, referente ao capital integralizado pelos cotistas, que serão utilizados para arcar com os custos de observância do fundo até que ocorra a resolução dos passivos referentes aos débitos de IPTU.
RBIR11: FII acredita que vivemos uma janela de oportunidade para a realização dos investimentos
Em relação ao fundo, a leitura de seu gestor (RB Capital Asset) é de que ainda que o cenário atual se mostre mais desafiador para investimentos de longo prazo, de forma geral, acreditam que vivemos uma janela de oportunidade para a realização dos investimentos.
Segundo seu relatório, o RBIV11 realizou sua oferta primária de cotas em fevereiro/20, com captação de aproximadamente R$ 150 milhões e conforme seu regulamento, os dois primeiros anos do fundo são destinados aos investimentos nos projetos de desenvolvimento residenciais.
Hoje, passados pouco mais de dois meses da captação, seu gestor anunciou que ainda não foi realizada nenhuma alocação em projetos residenciais e isso está dentro do esperado, por conta do prazo necessário para analisar, estruturar e realizar cada investimento.
Em paralelo, disse que de forma prática, seguem analisando um número relevante de oportunidades que consideram significativamente atrativas para o fundo, junto à uma série de parceiros incorporadores.
Por outro lado, evidenciou que muitas de suas análises que foram feitas no início do ano estão passando por um processo de renegociação comercial com o intuito de ficarem mais atrativas para o RBIR11, dado novo panorama macroeconômico.
XPML11 fica mais um mês sem distribuir rendimentos aos cotistas
O fundo informou que assim como ocorrido nos últimos dois meses, não realizará distribuição de rendimentos neste mês. Os empreendimentos investidos pelo XP Malls permanecem fechados desde a segunda metade do mês de março/20, em decorrência das determinações das autoridades competentes na luta contra a propagação do COVID-19.
Em função do fechamento provisório dos shoppings do seu portfólio e do impacto que causará no resultado do fundo durante a crise, a Gestora (XP Vista Asset) optou por não distribuir rendimentos mensalmente. Além disso, não há previsão de cobrança de aluguel na maioria dos shoppings do portfólio do XP Malls durante o período em que os empreendimentos estiverem fechados, e há possibilidade do fundo precisar arcar com despesas condominiais.
Segundo destacou o documento, esta medida visa proteger o patrimônio do XPML11, uma vez que ainda não é possível confirmar a magnitude do impacto negativo que o resultado do fundo pode ter nos próximos meses.
BPML11 decide não realizar a antecipação mensal dos rendimentos visando proteger seu patrimônio
Em função da pandemia de COVID-19, os shoppings de seu portfólio continuam fechados ou com operações reduzidas por tempo indeterminado. Por isso, visando proteger o patrimônio do fundo, dado que ainda não é possível calcular o impacto nas operações e nos resultados dos próximos meses, sua administradora e a gestora optaram por não realizar a antecipação mensal dos rendimentos do semestre.
No entanto, caso tal situação permaneça, o BPML11 poderá, quando da apuração do resultado semestral, fazer uma única distribuição dos rendimentos relativos ao restante do semestre.
FIIP11B: Inadimplência pode afetar rendimentos que serão distribuídos em maio
Fundo comunicou o inadimplemento do valor do aluguel referente ao mês de abril/20, por um dos seus inquilinos. Com isso, se não regularizado, o valor vai representar um decréscimo de aproximadamente R$ 0,13 por cota nos rendimentos a serem distribuídos neste mês de maio.
ALZR11: FII pretende fazer uma 3ª emissão de cotas para aproveitar as oportunidades geradas neste atual cenário
Foi feito uma convocação para que os cotistas do fundo se manifestassem quanto a eventual realização de uma terceira emissão de cotas. Tal convocação foi feita pelo Administrador do ALZR11, o BTG Pactual.
Segundo evidenciou o relatório de resultados do mês de abril/20, a proposta é de uma emissão de até 3,5 milhões de novas cotas para capitalizar o fundo a fim de capturar eventuais oportunidades de investimento que estão sendo geradas neste momento e que seu administrador acredita que devem perdurar pelos próximos meses.
Em adição, afirmou que a capacidade de realizar essa eventual nova emissão dará ao fundo maior poder de negociação, gerando a possibilidade de excelentes aquisições na medida que o mercado ainda esteja se ajustando à atual crise causada pela pandemia.