RZTR11 tem dividend yield 39,9% maior em 2022; gestora explica motivo
Em relatório gerencial referente a dezembro, o RZTR11 informou que teve um dividend yield de 14,61% em 2022. O DY relativo ao ano passado foi 39,9% maior em comparação a 2021, quando tinha sido de 10,44%.
No começo de janeiro deste ano, o RZTR11 distribuiu R$ 0,86 por cota referente ao mês de dezembro. Isso representa um diivdend yield mensal de 0,86%.
Apesar disso, os dividendos mais recentes do RZTR11 foram os menores do ano passado. Desde o resultado relativo a novembro de 2021, o fundo imobiliário distribuía R$ 1,25 por cota.
Os rendimentos distribuídos pelo FII ao longo de 2022 somaram R$ 14,61 por cota. Segundo a gestora do fundo, isso foi “reflexo não só da renda advinda dos contratos de arrendamento, mas também do lucro obtido com a venda dos ativos Embaúba Participações S.A. e Pequi Participações S.A, realizadas no mês de novembro de 2021″.
A gestora comenta que todo o lucro referente à venda destes ativos já foi distribuído até o mês de dezembro de 2022, e para o atual momento, volta a ter renda apenas dos contratos de arrendamento.
Gestora do RZTR11 comenta planos para 2023
A gestora do RZTR11 informa que, em 2023, “deve focar seus esforços em aquisições que possam trazer ganho de capital para o fundo através de valorização imobiliária (Estratégia de Land Equity), que podem compreender aquisições de fazendas que já estão totalmente desenvolvidas, ou fazendas que ainda necessitam de investimento para atingir seu potencial máximo de valor”.
Segundo a gestora, neste contexto, foi adquirida uma participação na companhia Eco Brasil Florestas.
A aquisição ocorreu pelo valor de R$ 40 milhões, valor equivalente a R$ 2.906,12 por hectare.
“As áreas encontram-se em pastagem limpa e pastagem degrada e a gestão julga que será necessário um investimento entre R$ 12 milhões e R$ 15 milhões para o desenvolvimento total das áreas ao longo do ano de 2023”, comenta a gestora.
Na visão da gestora do RZTR11, “uma vez apta ao plantio de grãos em integração com a pecuária, o potencial de valorização dos ativos é muito alto, principalmente quando comparado a outras fazendas semelhantes já desenvolvidas na região, que são avaliadas entre R$ 10 mil e R$ 12 mil o hectare”.