SNAG11 amplia liquidez e movimenta debate sobre integração entre agro e mercado
SNAG11, Fiagro de crédito da Suno Asset, registrou ampliação de sua liquidez nos últimos dias, com movimentação diária acima de R$ 3 milhões.


O SNAG11, Fiagro de crédito da Suno Asset, registrou ampliação de sua liquidez nos últimos dias, com movimentação diária acima de R$ 3 milhões. O volume é visto pela gestão como mais um sinal de aumento da relevância do setor num momento positivo para o agronegócio e a integração do segmento com o mercado de capitais.

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 341,2 milhões de toneladas em 2025. Os dados são da atualização de agosto do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (11) pelo IBGE. Na comparação com julho, a estimativa registrou alta de 0,2%, um acréscimo de 773,6 mil toneladas.
O valor, se confirmado, será 16,6% maior que a safra de 2024, de 292,7 milhões de toneladas, um acréscimo de 48,5 milhões de toneladas. A área a ser colhida este ano deve ser de 81,3 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 2,8% (2,2 milhões de hectares a mais) em relação à área colhida em 2024.
Ainda segundo dados do IBGE, a soja, o milho e o arroz representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 88,0% da área a ser colhida. Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,5%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,6% do total.
Em meio aos números de safra recorde, algumas das principais lavouras para 2026 já começam a ser preparadas e o agronegócio se torna um assunto cada vez mais relevante entre investidores interessados em iniciar ou ampliar sua posição no setor. Um dos temas é a presença dos Fiagros como players no mercado de crédito privado.
Trata-se de um setor que já vem entregando forte rentabilidade, e com isenção de dividendos para pessoas físicas, mas ainda com enorme potencial de crescimento: ainda que o agronegócio seja responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o setor responde por pouco mais de 3,5% do estoque financeiro do mercado de capitais no Brasil. Os dados são da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
SNAG11: alternativa com rentabilidade
Nesse cenário, o SNAG11, Fiagro da Suno Asset com foco no crédito agrícola, vem se destacando como um dos mais estáveis do mercado. Com inadimplência zero em mais de três anos de atuação, o fundo tem um patrimônio líquido superior a R$ 600 milhões, com um portfólio que combina Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), Letras de Crédito Agrícola (LCAs), imóveis rurais e participações em empresas ligadas ao setor.
Essa pulverização permite entregar previsibilidade de fluxo e perspectiva de valorização de ativos. Na segunda-feira (15), o SNAG11 terá sua Data Com, fechando a lista dos beneficiários dos dividendos referentes aos resultados de agosto, no valor de R$ 0,12 por cota. O pagamento será no dia 25.
“Por ser um fundo que não tem resgates, no qual o investidor que busca liquidez vende suas cotas no mercado, o SNAG11 pode financiar o agro em prazos mais longos, permitindo investimentos no aumento na capacidade de produção, e não só no custeio”, explica Vitor Duarte, CIO da Suno Asset. “Um dos CRAs de nossa carteira tem prazo de 17 anos para o pagamento total.”
Com destaque maior entre influenciadores digitais, Fiagros como o SNAG11 se apresentam como um canal de diversificação relevante para investidores. Esse cenário pode estimular um ciclo virtuoso que permitirá ao setor ampliar sua importância no financiamento da expansão agrícola e obter maiores retornos em um país que disputa a liderança global na produção de alimentos.