SNAG11: “Diversificação é o pilar da estratégia do fundo”, diz gestora

O SNAG11 prioriza a diversificação e mantém uma carteira com inadimplência zero, segundo Amanda Coura, diretora na Suno Asset.

SNAG11: “Diversificação é o pilar da estratégia do fundo”, diz gestora
SNAG11. Foto: Unsplash

Nos últimos três anos, o mercado de Fiagros teve um crescimento expressivo, movimentando mais de R$ 30 bilhões e oferecendo oportunidades atrativas de retorno aos investidores. Mesmo com alguns ativos do setor enfrentando inadimplências recentes, a maioria dos devedores dos fundos mantêm seus pagamentos em dia, graças a uma gestão eficiente. O SNAG11, por exemplo, prioriza a diversificação e mantém uma carteira que busca oferecer maior estabilidade aos cotistas, sempre com foco no longo prazo, e tem inadimplência zero.

“Decidimos ingressar no agronegócio com um produto sólido e de baixo risco. Foi exatamente por isso que destaquei a importância do segmento agro, que está se aproximando cada vez mais do mercado de capitais. No entanto, o mercado de capitais ainda precisa aprender muito sobre os riscos e as peculiaridades deste setor”, afirma Amanda Coura, Managing Director da Suno Asset, ao canal Funds Explorer no YouTube.

Nesse cenário, o fundo foca em operações robustas e diversificação. Atualmente, o SNAG11 possui 250 devedores finais, o que garante uma alta diversificação. Coura destaca que todas as operações do SNAG11 foram criadas do zero pela Suno Asset, com características projetadas pela própria gestora.

“Negociamos diretamente com cada parceiro para definir a estrutura das dívidas, prazos e taxas de juros. Buscamos robustez através de parcerias e na estruturação das operações. Essas são exclusivas do SNAG, não encontrando esse tipo de risco cruzado em nenhum outro Fiagro”, comenta Coura.

SNAG11: diversificação é o pilar da estratégia do produto

O SNAG11 é um fundo de menor risco, focado em diversificação e evitando concentração excessiva em um único devedor final, destaca Amanda Coura, Managing Director da Suno Asset. O fundo diversifica não apenas em volume de exposição por devedor, mas também no tipo de ativo.

“Inicialmente, focamos majoritariamente em dívidas do setor agro, mas, desde o início do fundo, também adquirimos dois imóveis rurais — galpões de armazenagem de soja —, incorporando assim um componente de ativo físico ao fundo”, diz a gestora.

Até 85% do patrimônio do SNAG11 está em CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), que são dívidas de renda fixa, com 11% em imóveis e aproximadamente 4% em FDIC (Fundo Garantidor de Créditos). O fundo investe em setores diversos, como lácteo, café e fertilizantes, com cerca de 240 devedores espalhados pelo Brasil.

Todos os devedores, renovados anualmente, mantêm 100% de adimplência, garantindo pagamentos regulares. Coura cita que o SNAG11 busca estabilidade e é uma escolha adequada para a carteira previdenciária de longo prazo do investidor.

Último dividendo do Fiagro

Desde meados de novembro de 2023, os proventos do fundo têm se mantido em R$ 0,11 por cota, levemente abaixo dos R$ 0,12 pagos em alguns meses anteriores.

Amanda Coura explica que o rendimento do SNAG11 está atrelado ao CDI, e com a queda da Selic, é natural que o rendimento nominal diminua. Isso é um fenômeno comum em toda a indústria de Fiagros, bem como em outros fundos que investem em dívidas atreladas ao CDI.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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