SNID11 mantém carteira adimplente e revisa projeções para 1º semestre de 2025

SNID11 mantém carteira adimplente e revisa projeções para 1º semestre de 2025
SNID11. Foto: Pexels

O FI-Infra SNID11 encerrou novembro com um rendimento de R$ 0,12 por cota, impulsionado pelo carrego de R$ 0,10 e os efeitos de marcação a mercado e derivativos, que acrescentaram R$ 0,02. Para janeiro, o fundo anunciou a distribuição de R$ 0,10 por cota, mantendo o patamar dos últimos meses. No entanto, o novo relatório do Fundo trouxe atualizações quanto ao guidance dos proventos para o restante do semestre.

O valor dos proventos do SNID11 em janeiro representa um retorno equivalente a 109,5% do CDI do período e 141,2% do CDI considerando o gross-up. Em dezembro, o fundo distribuiu R$ 0,10, alcançando uma distribuição anualizada de 13,1%. No acumulado de 12 meses, a distribuição foi de 12,7%, considerando a cota a mercado, e de 12,1% sobre a cota patrimonial.

Desde seu início, o SNID11 acumula um retorno total de 24,1% na cota a mercado, considerando o reinvestimento dos rendimentos. Com o gross-up, esse retorno equivale a 29,2%. No entanto, a rentabilidade tem sido impactada pelo desconto da cota frente ao seu valor patrimonial. Quando considerada a cota patrimonial, o retorno total do fundo chega a 29%, superando o CDI (23,7%), o IPCA + Yield IMA-B (21,8%) e o IDA-DI (27,4%).

Cotação SNID11

Gráfico gerado em: 31/01/2025
1 Ano

Em dezembro, o volume financeiro negociado foi de R$ 3,4 milhões, mantendo-se estável em relação aos meses anteriores, com uma média diária de R$ 180 mil.

SNID11: atualização do guidance para 2025

A gestora atualizou suas projeções de rendimentos para o 1º semestre de 2025, ajustando a banda inferior para R$ 0,10 e a superior para R$ 0,13. A mudança reflete a correlação do SNID11 com o CDI e leva em conta os aumentos recentes da Selic, além das expectativas de novas altas no início do próximo ano.

FI-Infra SNID11 tem mantido uma distribuição consistente nos últimos meses, registrando o oitavo pagamento consecutivo de dividendos nesse mesmo patamar. Os proventos distribuídos pelo fundo são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Novas alocações e fortalecimento da carteira

O SNID11 realizou novas alocações em dezembro, reforçando posições em ativos que já faziam parte da carteira. Foram adquiridos R$ 0,5 milhão em VERO13, R$ 0,5 milhão em RISP24 e R$ 1 milhão em BRKP28. Além disso, houve um aumento de R$ 0,5 milhão na exposição ao emissor Enauta (ENAT24), por meio de uma nova emissão adquirida no mercado secundário.

A carteira também foi diversificada com dois novos emissores: HGLB23 (Highline do Brasil), com R$ 1,8 milhão investidos, e ENGIC0 (Energisa), com R$ 2,1 milhões. Segundo a gestão, a escolha de Energisa, emissor AAA, representa uma alocação estratégica em um ativo de alta qualidade de crédito. “Apesar de ativos high grade AAA não serem o foco do fundo, entendemos que, diante do cenário atual, estar alocado nesse perfil pode funcionar como um porto seguro”, destacou a equipe gestora.

Impacto da curva de juros

O período foi marcado pela forte abertura da curva real de juros (NTN-B), o que impactou os ativos de crédito privado e ampliou os spreads de crédito, resultando em uma marcação a mercado negativa. Apesar disso, a gestão reforçou que todos os emissores da carteira seguem saudáveis e adimplentes, e a expectativa é de bons resultados para o fechamento de 2024.

Para a gestora, a carteira do SNID11 mostra a resiliência frente ao momento mais desafiador, dada sua
composição, formada por companhias que conseguem ser rentáveis nos mais diversos cenários brasileiros, com balanços sólidos e operações saudáveis.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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